A procura
José Ulysses de Almeida encontra-se em profunda crise existencial. Na esperança de, pelo menos, minimizar a depressão, resolve passar uns dias em Congonhas, cidade onde nasceu e onde ainda tem parentes e amigos. Em Congonhas, supervisionando fotos para a revista onde trabalha, Ulysses encontra Maria Germana e mergulha no relacionamento que ela lhe oferece. Mas não tem contrapartida. Para Maria Germana vale apenas o sexo e Ulysses sente-se, cada vez mais, um estrangeiro. Maria Germana parte para São Paulo e Ulysses, perdido, encontra, por acaso, uma desconhecida que lhe oferece uma carona. Ulysses aceita, indiferente. Mas, para seu espanto, a estrada de volta ao Rio de Janeiro se transforma e já não é a mesma que o levou a Congonhas.
A viagem
Saído de mais uma internação psiquiátrica em Belo Horizonte, Bosco retorna a Congonhas. Mas, incapaz de se integrar no ambiente familiar, fecha-se, cada vez mais, no seu mundo circular e sem saída. Depois de passar a noite vagueando pelas ruas, Bosco chega em casa e mergulha, de vez, no último dos seus delírios.
A caçada
Carioca e Preto, traficantes do Rio de Janeiro, chegam a Congonhas para ajustar contas com Chicão, ex-policial carioca, agora aposentado e casado na cidade. Não conhecem Congonhas e o Bar do Campo é o seu único ponto de referência. E lá esperam Chicão que, surpreendido e rendido, pede, apenas, que o deixem despedir-se da mulher e do filho. Em casa, Chicão consegue pegar um revólver e escondê-lo. E quando a viagem do ajuste se inicia, inicia-se também um novo jogo: alguém vai morrer naquela madrugada, só que nenhum dos três admite ser a vítima.
O encontro
Eduardo da Cunha Júnior vem se São Paulo, contratado pela Açominas para fazer uma consultoria técnica. E chega a Congonhas como sempre chegou a qualquer outro lugar. Com a certeza de realizar um bom trabalho e a regressar. Mas, desta vez, nem o trabalho termina, nem Eduardo regressa. Numa ruela, de noite, aparece Helena, rodeada de encantos e segredos, e Eduardo perde-se nos seus mistérios.
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