A falta de amor pelo próximo está relacionada com a ignorância de si próprio – indivíduo ou povo - , conducente à nostalgia e à anquilose. Vários poemas cantados e ainda não musicados as denunciam. Destacamos o poema cantado que ele dedica inteiramente à tomada de consciência de anquilose, de tristeza colectiva- “Já o tempo se habitua” (Contos Velhos Rumos Novos). É a falta de amor, de alegria e de canto – “já o mundo não se lembra de cantigas” –, a presença enraizada da noite como metáfora de tristeza, da falta de esperança, da guerra, que tornam o nosso tempo habituado à destruição e à anquilose.
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