A sobrevivência e viabilidade do NCH nos seus primeiros anos, deveu-se, sem dúvida, aos apoios recebidos da Junta Geral do Distrito, que constituíram a sua quase única fonte de financiamento, como é visível nos vários Relatórios e Contas de Gerência. Aliás, essa relação umbilical começara já no processo da fundação do Núcleo, onde era visível a ligação da maioria dos seus fundadores à Junta Geral, onde tinham ou viriam a ter responsabilidades várias: Manuel Linhares de Andrade, como presidente; António Macedo Lacerda Forjaz e José Benarús, como vice-presidentes; Constantino Freitas do Amaral e Manuel Ribeiro da Silva, como directores dos serviços veterinários e agrícolas, respectivamente; Frederico de Menezes Avelino Machado e Manuel Alexandre Madruga, como vogais.
Esse apoio expressou-se ainda na cedência das instalações dos «Paços da Junta Geral» para a «sede provisória» do NCH, tendo esta aí se mantido até Março de 1966, altura em que a direcção decidiu «mudar a biblioteca do Núcleo para uma sala da Fayal Coal cedida para esse fim, passando portanto a efectuar lá as reuniões» (Livro N.º 2 das Actas da Direcção: 39v.). Em 1968, esse primeiro andar da «Sociedade de Carvão e Fornecimentos do Faial, Lda.», na rua Vasco da Gama, era já designado como a «nova sede do Núcleo» (Livro de Actas da Assembleia Geral: 10).
No decurso dos anos 70, a Sede do NCH passou para o Museu da Horta e aí se manteve até ao início da década de 1990, quando a necessidade de espaço sentido por aquela instituição obrigou à saída do NCH. A partir daí, o Núcleo deixou de ter instalações, reunindo-se na Casa de Cultura da Horta ou na Biblioteca Pública e Arquivo da Horta e a sua Biblioteca ficou depositada na denominada Casa Grande até que as obras naquele imóvel obrigaram o Núcleo a alugar um espaço no imóvel da antiga Sociedade de Carvão e Fornecimentos do Faial, L.da, onde ainda hoje mantém a sua sede provisória.
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