O texto que serve de base a este comentário, encontra-se inserido dentro do ponto três do programa da cadeira – A caminho da massificação do Livro e da leitura, nomeadamente nos sub-pontos: Ideias e projectos sobre Livros e Bibliotecas no Século das Luzes, e o exemplo de D. Frei Manuel do Cenáculo Villas Boas e o aparecimento das Bibliotecas Públicas e Clubes de Leitura, que foi analisado e apresentado na aula de 28 de Novembro de 2003.
Denominado, Subsídios para a História da Biblioteca Pública de Évora (1804-1950), vem a público na Revista A Cidade de Évora, em 1982 pela mão de Túlio Espanca, grande investigador eborense . Este nasceu a 8 de Maio de 1913, em Vila Viçosa, sendo considerado um autodidacta, viu a sua obra reconhecida a nível nacional e internacional. A cultura histórico - artística de Túlio Espanca não se baseou apenas em monografias e outros estudos sobre Évora e o Alentejo. A sua vocação historiográfica leva-o a embrenhar-se nas fontes da historiografia. Em 1953 foi contemplado com uma bolsa do Instituto de Arte e Cultura, que lhe permitiu estagiar em França e na Itália. Nomeado membro da Academia Nacional de Belas Artes em 1959 e sócio correspondente na Academia Portuguesa de História em 1976. É investido Doutor Honoris Causa, pela Universidade de Évora, e distinguido pela Câmara Municipal de Évora com a medalha de ouro da cidade e agraciado, em 1982, pelo Presidente da República, com a comenda de Santiago de Espada. Da sua obra destacam-se o Inventário Artístico de Portugal - Distritos de Évora e Beja, e a edição da revista ACidade de Évora, entre muitos outros trabalhos que contribuiriam para um maior conhecimento histórico-cultural do Alentejo. Túlio Espanca vem a falecer a 2 de Maio de 1993.
Como o próprio titulo sugere, Túlio Espanca pretende com este trabalho, contribuir para o conhecimento histórico e literário da Biblioteca Pública de Évora.
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