O homem na porta
Sem a porta de saída
Apunhala outro
Outro esquece uma mala
A mala guarda o cadáver.
O louco lê jornal na esquina
Tem muitas linhas nas veias do sexo.
Fulano diz:
Veja se tem aí um pouco de mel e fel, depois, esquece.
O locutor, a meretriz, tudo se iguala na noite dos desiguais.
E tudo veloz na motricidade dessa cidade esfola um (que diz):
- Vê se não me amola.
Diz, digo, falo e calo.
O mijo do cão não é mijo do homem
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