Simbolismo e cor nos bordados de Castelo Branco:
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INDEX | |||||||
Introdução |
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De tarefa individual a ex libris da cidade |
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Começou por ser uma tarefa individual, com aplicação exclusivamente doméstica, com produção caseira de linho e de seda e preparação de corantes naturais. Bem se compreende que assim fosse, se eram principalmente bordadas no lar. Com o Marquês de Pombal tenta dar-se um novo impulso à criação do bicho da seda e à produção de fio, tentando generalizá-la a todo o território para uso da manufactura nacional. No Nordeste continuou a produzir-se em larga escala até meados do século XIX. Abusos dos criadores fizeram com que surgissem várias doenças, sobrevivendo apenas alguma produção caseira. Em finais do primeiro quartel do século XX o concelho de Oleiros, no distrito de Castelo Branco, é uma das poucas zonas onde ainda se produzia a seda, se conheciam as técnicas de tinturaria tradicional e o fio era usado para tecelagem e para bordado. O bordado de Castelo Branco sobreviveu latente, sendo revalorizado nos meados do século XX, principalmente com a criação da Oficina-escola no Museu de Castelo Branco, quando este foi transferido para as actuais instalações, em 1975. Aí trabalham várias bordadeiras e, até há pouco tempo, algumas das antigas "mestras" que passaram de memória os saberes tradicionais, ajudando a reviver e a recuperar essa arte de colorido e simbolismos ímpares – é hoje ex libris da cidade e da região. |
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(*) Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Castelo Branco. E-mail: fatimapaixao@ese.ipcb.pt |
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Outros espaços da ciência no sítio: |
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Outros espaços da espiritualidade no sítio:ISTA - site do Instituto S. Tomás de Aquino |
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Associação de Socorros Mútuos Artística Vimaranense (ASMAV) - Guimarães |
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