Simbolismo e cor nos bordados de Castelo Branco:
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INDEX | |||||||
Introdução |
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Cores e corantes no bordado de Castelo Branco |
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Domina o simbolismo e predomina a cor! Assim sendo, faz sentido que nos debrucemos, em seguida, sobre aspectos da cor e dos corantes, que também provinham de outros jardins. O linho usa-se, geralmente, em cru, ou seja, sem ser sujeito a qualquer processo de tingimento. Nalgumas peças, raras, surge tingido. A seda natural é tingida de diversas cores e, algumas vezes, utilizando apenas uma ou duas, variam as tonalidades. As artes da tinturaria (tintos minerais, animais e vegetais) são praticadas por todo o mundo. Portugal esteve, particularmente desde a idade média, ligado à tinturaria, pelas artes e técnicas do tingimento ou pelas rotas da comercialização de tintos naturais. A Covilhã guarda, no Museu dos Lanifícios, memória dos processos de uma tecnologia ancestral do fabrico de tecidos e do seu tingimento com corantes naturais (Real Fábrica dos Panos, século XVIII). Sabe-se que desde o século XVII se tingia seda na Covilhã. Conhecem-se livros antigos de receitas para preparação de corantes para a seda, como por exemplo uma obra italiana do século XV em que se ilustra a necessidade de diferente aquecimento para preparar o corante vermelho ou o azul; De facto, o índigo é preparado a uma temperatura mais baixa do que a alizarina, obtida a partir da raiz da erva ruiva. Em Portugal, o século XVIII é rico em tratados sobre a arte de tingir, com receitas próprias para a seda. No século XX ainda se tingia com produtos naturais. |
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(*) Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Castelo Branco. E-mail: fatimapaixao@ese.ipcb.pt |
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Outros espaços da ciência no sítio: |
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Outros espaços da espiritualidade no sítio:ISTA - site do Instituto S. Tomás de Aquino |
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Associação de Socorros Mútuos Artística Vimaranense (ASMAV) - Guimarães |
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