D.Quixote e o burro que são Cristo por ora
Ou o Sancho cavalo andando junto dos quatro
Moinho que Rocinante foi antes de todos eles
Mais a voz de Dona Aldonsa que por seu valor se ergueu
Seja manhã ou tarde ou muito depois de isso
Que vai ou fica no século que se gerou de trás
Cristo que por Rocinante se conhece com seu imenso
Tempo de burro como peregrino semi-morto e tenaz
Em frente suas andanças com a póstuma piedade
De ser cavalo no tempo de ser não mais que miragem.
Mas agora Quixote e Sancho e Rocinante
E D.Aldonsa e o burro sobre as suas figuras todas
E os gigantes que olham seu testemunho de séculos
Seja nos campos de Espanha seja nos outros lugares
Da erma melancolia para um burro ou um cavalo
Só Quixote só Cristo só Sancho ou só Aldonsa
Que param junto a moinhos no depois de essas vozes
Que se geram de frente como no tempo de outros tantos
Gigantes sempre de antes como miragens valorosas
Peregrinos todos eles como muitos junto de isso.
E por Sancho ou por Cristo Quixote se faz tarde
Na manhã do cavalo seu testemunho dos tempos
Bem cedo por seus campos no depois do seu burro
Seja em lugares de Espanha ou nos séculos de piedade. |