O meu sangue branco é uma folha das infinitas
Arvores das primaveras, que hoje nasceram
Na alma de todos os homens, prisioneiros
Da realidade da matéria e do seu escandaloso
Peso e deformação.
Beijo aqui as palavras
Mais simples e os versos mais despojados,
Para que o Deus livre de tudo livre
Recolha as suas lágrimas de comoção pela Criação. |