Doem-me estes poemas tão pobres, tão humildes.
Eles são a minha mais pura alegria na casa
Da dor e do absurdo, e trazem sempre consigo
Todas as namoradas que perdi quando caí
Por lodosos abismos, pelos quais tento
Transpor-me. Planto aqui um malmequer minúsculo.
Para que cresça em direcção ao Sol, fecundando
Todos os poemas com a seiva do milagre
Da vida, para que desabrochem sempre
Com autenticidade e amor por tudo.
|