As crianças que correm por este papel branco
E efémero têm os rostos de todos os santos
Que viveram na mais pura dádiva de
Todo o seu amor sagrado, para a construção
Da casa da poesia eterna e simples,
Da poesia que nasce das sementes do sonho,
Desde sempre semeado por todas as infâncias
De sol fulgurante e luar branco
Em histórias absurdas e reais.
|