Nome
sonante, uma antiga melodia.
Soltei os sons.
A
voz pausada e forte do cantor,
uma
poesia declamada, sentida,
por
entre inconfundíveis dedilhados da guitarra,
vertiginosamente me levaram a subir bem alto,
para
cair nos teus braços,
nos
teus beijos,
numa
rua, onde ainda não existia sequer o candeeiro da esquina,
apenas algumas estrelas ,
e o
som dos teus passos,
amachucando o chão de hortelã...
Leva-me de novo ver a lua,
baloiçar os pés na borda da falésia…
Leva-me à idade da loucura,
a cantar bem alto a fé na eternidade...
Sinto rugas nas mãos...
Eterna mesmo, só a música e a lembrança que de ti ficou. |