Não o voo mas a
sombra
O sinal posto sobre o ar
a dor do vento naquela voz
que cresce
nessas nuvens perdendo-se na terra.
Não a
súbita asa de um
rosto
erguido entre árvores
e montes
como figuras agora contra o tempo
que adeja sobre os ramos
- essa febre como uma chuva errante –
mão que não paira
mas se recorda e vibra
num esvoaçar
tenaz
Ave exacta no mundo
- sua serena hora -
e agora já na lonjura
perdida e solitária. |