Medido a outros relógios
PLÓC-BLÚNCH
PLÓC-BLÂMCH
Bush cuspido a minutos de Israel
O Tempo lendário
Dromedário
Camelo
Diário do céu amargo
QUERIA A BOMBA-RELÓGIO AZUL
De outros mosquitos
As Mesquitas ajoelhavam suas colunas, numa escultura doce, pra olho arquitetônico, algum, botar defeito nas meiguices da pedra islâmica que sensuala, com 1 Beijo Árabe, Casal do Medo entre o Terror que faraona; longos egípcios, bengalas, e outras condições do clima; o Homem chegou, amaldiçoando as areias, e no rio calmo, nas águas que as temperam, desfechou um golpe másculo, sem fazer caso das crianças que lhe acompanham, a longas vistas, desde que abajures e acordes safronados, ligavam cânticos de Meca, e ilha a ilha, tudo se consulando em clarões da música deserta; Ela não resistiu; abandonou o esposo e dormitou no primeiro oásis.
A guerra se triangulava em elipses da ameixa,
Leite de cabra,
Pós do estrondo vigoroso
O Oriente Médio estremecia;
A terra tinha lá suas delícias,
Convulsas de sangue e aroma da chuva;
Tudo selecionado a pontos de uva.
BACO inaugurava o serão das últimas nascentes.
A Grécia, com seu apetite,
Facultava granjas e haréns,
Onde o pomar dos novos ídolos
Liquidava-se a mordidas do sultão;
Gays,
Odaliscas,
Y ramos de oliva
Aparentavam a suavidade dos azeites;
Enquanto o paraíso de Alá
Engravidava de outras promessas,
Melhor calá-las
E ouvir o íntimo roçar de línguas
Na santidade daquelas bocas;
No útero dela uma lua amarela e cheia
Irradiando-se nas palmeiras,
Na geografia tão fértil daqueles dias
Uma nova composição de moscas e pianos
Seria ouvida entre pedras,
Fetos
E um terço mourisco
(abalavam-se as ladainhas...
COM MUITA FÉ NO SOM.
(Mário Montaut)
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