DO CHÃO AO CÉU (os jardins de fogo) Risoleta Pinto Pedro |
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INDEX |
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Introdução - Os sinais I A OBRA AO NEGRO II A OBRA AO BRANCO III- A OBRA AO RUBRO |
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I A OBRA AO NEGRO |
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Aqui veremos os jardins que ainda não voam, densos, clandestinos, envergonhados do que ainda não sabem ser. No entanto, merecedores de toda a dignidade e atenção. Não podemos ignorar o que queremos evitar. É preciso olhar, reconhecer, aceitar e depois partir. Quando eu caio no chão eu não posso ignorar o chão. Se eu o ignoro, os braços do esquadro transformam-se em grades, para que eu o veja, retem-me para que eu não tenha, de modo algum, forma de o ignorar. Esquadro, meu mestre, quão mais difícil é elevar-me quando te entrelaças. Pelo contrário, se o olho e lhe reconheço o lugar que é, ele amplia o abraço. O aperto da serpente transforma-se nas asas do cavalo. O esquadro voa e já é compasso, e já é céu. No entanto, é o chão o instrumento em que me apoio para me elevar. É destes jardins do chão pisado, dos jardins humildes, não olhados, desprezados, ignorados, mas sempre tão presentes, que falo. Jardins onde se realizam contínuas reuniões de pássaros, plantas, crianças, amantes, e humildes personagens das margens deste selectivo mundo. |
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Outros espaços da ciência no sítio: |
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Outros espaços da espiritualidade no sítio:ISTA - site do Instituto S. Tomás de Aquino |
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Associação de Socorros Mútuos Artística Vimaranense (ASMAV) - Guimarães |
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