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::::::::::::Bruno Prado::::::: |
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LÍQUEN |
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Ambivalência |
O olhar do pânico desperto. Novamente
O forasteiro — máscara insone à face —
E a chama: ascender à noite inexplicável.
Um mergulho e irrompe o vulto errante.
No espaço fugidio — os lábios possessos,
Nem um instante — e a fúria parricida grita.
A recusa — veneno infecto da madrugada;
O caminho rubro — a senda da perdição. |
Poemas do livro "Líquen" |
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Bruno Prado – Poeta e jornalista paulistano, 26 anos. Atualmente trabalha com planejamento estratégico para uma consultoria. Publicou O Homem Invisível, na antologia (Vários autores) O Conto Brasileiro Hoje. São Paulo: RG Editores, 2005. Trabalha para a edição do Líquen, primeiro livro de poesia. |
E-mail: brlopes@gmail.com |
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