GLEDSON SOUSA
Olho de Hórus
A Poesia Jorra

A poesia jorra da pedra bruta da noite

flores sobre a mesa

lembram

o sono das estrelas

os poetas velam

pelo tempo que se espera

porque num planeta distante

oxigênio é verso alexandrino

a morte é escandida como flor

girassóis flutuam no ar

acima de nós

muitos são os sóis

homens de órbitas vazias pensam que é sempre noite

sempre, sempre e sempre

é dia

porque teus olhos não deixam anoitecer

porque teus olhos não deixam amanhecer

dorme menina

poesia é fragmento telepático dos teus sonhos

eles inundam o mundo de milhões de cores

a poesia jorra da flor suave do sonho

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Olho de Hórus
A Poesia Jorra
A Alma dos Poetas
Autógenos
Maio

 
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