Aprendi a noite em maio
o frio era pedra, primavera
enquanto aqueles sentavam
esperando deuses invisíveis
Dormiam muitas mortes
banhava-me em cios secretos
o que nas constelações
era amanhecer
a caminho de Odessa, caí de joelhos
a luz da yoni me cegava
molhado de secreções de flores
ressuscitava como um falo
torre branca em triângulo vermelho
labirinto de kundalini, terra
aprendi a noite em maio
mas eu não sabia
tanto sol
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