Esta poesia
inscreve-se em tons
verde e vermelho
mas sou eu que escrevo
na primeira pessoa do singular
com o poder cedido
pelo corpo dos deuses antigos
a tentar o destino
à descoberta de um mundo novo
desconhecido
ergo a taça
confiante que alguma coisa aconteça
a marcar o fim da mediocridade
cada vez mais impenitente e livre
escrevo...
como amo cada recém-nascido
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