MEMÓRIA DO JARDIM QUE HÁ-DE VIR
Carta a Ana Haddad
Comunicação apresentada ao Encontro Interdisciplinar “Projectos Transatlânticos entre Portugal e América-Latina”, 2 e 3 de Maio de 2007, Biblioteca Pública de Évora.
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O veio da utopia impregna a escrita, não só literária como científica. No caso da portuguesa, ela atravessou o Atlântico para fomentar manifestos de mudança do mundo, em especial a independência do Brasil. Uma falha de memória impediu que no passado fechasse uma das janelas abertas a um desses sonhadores, José Álvares Maciel. Faço-o agora, reconstituída a paisagem neuronal da escrita, com alguns versos de outro utopista da Libertas quae sera tamen, o autor de “Marília de Dirceu”.
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