JOSÉ GAMA:
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INDEX1. Introdução |
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1. Introdução |
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Os domínios do sagrado e da magia não têm fronteiras bem delimitadas, particularmente nas épocas mais recuadas da história da humanidade. Hoje, temos conceitos mais precisos, que correspondem a áreas do saber melhor delimitadas. O que pertence ao domínio do sagrado, do religioso, distingue-se com clareza da esfera da magia e da superstição. O progresso do conhecimento, com o rigor da ciência e o respectivo aperfeiçoamento conceptual, não significa, no entanto, a erradicação das práticas e atitudes humanas que estiveram na origem desses fenómenos. Com maior ou menor insistência, continuamos a ouvir falar e a constatar a presença e a oferta de determinadas práticas e “serviços” na sociedade de hoje. Nem sempre é fácil avaliar com certeza a fronteira que separa o domínio da convicção do domínio da pura exploração lucrativa da crendice. Olhar para trás e analisar alguns traços da história da nossa relação com a cultura dos Índios do Brasil, será certamente útil e interessante para a compreensão dessas constantes do comportamento humano. A situação que vou apresentar remonta aos primeiros contactos dos missionários jesuítas com os índios do Brasil, concretamente com os Carijós, que pertencem ao grande grupo Tupi-Guarani. (LEITE, 1956, p. 14) Tendo como fonte as primeiras cartas escritas do Brasil pelos jesuítas (1549-1553), é sobre esse primeiro momento de encontro e de confronto de culturas e de “discursos” que pretendo aqui retomar alguns dados e tecer algumas considerações. |
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José Gama . UCP – Faculdade de Filosofia de Braga |
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Outros espaços da ciência no sítio: |
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Outros espaços da espiritualidade no sítio:ISTA - site do Instituto S. Tomás de Aquino |
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