Epodex de espossio. Aleas op. Xades of Kalimaquos. Propertius. Uma biophonia.
Eschilus - Venho de Alexandria (que ainda não existia) e vou para Xenakis (céne acquis). O cego dentro da fobia me conduzia & dizia «sulla strada Dante Aliagheri», o que é uma proposição falsa em que a coordenação do som é perdida na retroversão e na inversão - ou talvez para Pérgamo e Bérgamo: Bergman ou Alban Berg?
Orestia - Como Sófocles, meu pai, também desejo assassinar Te a Ti. Entre Agamemnon repousas. Invisível foste. Transparente serias. ( oh esxquillo côro serei: condenaste-me dentro da tragédia/ à mansidão/ da/ tragédia «condenada?» [oh quantas dores e a História narrada no Satiricon eterna. Ela dizia - "quero, quero morrer". Eterno sofrimento. Não eternidade]. E por ti… oh-ex-qui---lllllo entre Ésquilos sed dura lex lex a Tua, pai entre os Paters.
Eschilus - A fúria humana acorda com as Fúrias e o Veneno na aurora-batráquio. E disseste bem: vimos da eternidade e caminhamos para a eternidade. Se a Alma é eterna para que nos preocupamos? É esta vida sofrimento? Retraímento, etc.? Falsas que sois, ó escritas coisas, bem cedo caminhais para o desaparecimento! Assim eu, que hoje não sou mais que o pó de nem uma laje ou um muro. De Agamemnon a morte lamentavas por Electra e Orestes. Não te lamentes porém do teu desaparecimento! Há agulhas no ar…
Orestia - Delírios de Hyperion. Reconstruir querias. E a Grécia antiga já perdida. De ti para a origem viajavas, Holderlin. Pobre Louco! De ti para Ti! Do disperso para a Dispersão (que é uma unidade). Oh Ez, pour Ez! Da Sicília para Samarcanda! De Wagner para o Adriático! Pobre Ésquilo! Insensato virgem!
Eschilus - Épodo de Esopo. Trago as fábulas cheias de língua. Medito. Biophalo. E que crucificação tamanha esta! Nem podiuns, nem altares para celebrar o cheiro púbero da deusa! Chaves de Chaves. Cheias no Nilo. Celebrar celebrar o phalus, a grande febre orgástica da escrita. O néctar. E as almas por cima de nós. Histórias de Taj Mahal. Celebrarei num templo Artémis com Heráclito meu compagnon de route. Compreendes? I am for the Majority! (a revolução começa ou acaba nos conceitos? Ou não há conceitos revolucionários?)
Orestia - E a subversão?
Eschilus - Essa tem uma rosa entre os dentes. Existe só sem concreta forma! Subverter é enganar a physis. Estar para além da mortalidade e do tempo! Subverter é um movimento perpétuo que se alarga e se estende. Uma rosa ou um leão vermelho. Uma tartaruga branca. Uma juba feroz.
Orestia - Já reparaste na quantidade de descontinuidade? As pegadas que deixas… Os intervalos (serás cavalo abrigado no ventre da árvore!) sumem-se. Regressas a Beireiuth. A pedra aí é mais concreta. A pedra aí é mais feroz e vermelha e baça. E a terra verde. Há uma paz negra. Vive-se de bagos de arroz que caem das árvores. Não são azeitonas nem amêndoas novas…
Eschilus - Sombras. Xeque-mate. Matilde! Agora é a minha vez. A música é propícia!…
