Nos bosques das
madrugadas do verão
colhes nevoeiros
É que o poema também
precisa disso
para que o verso
tenha dureza e elasticidade
Depois retesas o arco
e o horizonte vibra em
suas etéreas arcadas
A liberdade é agora uma
antiga praça
Ao centro, um fontanário
e sorridentes crianças
Luís Costa, XXVI. VII . MMVII
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