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MANUEL RODRIGUES VAZ |
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Na morte de Herberto Helder
Do Lobito a Luanda,
passando pela Sevilhana (Word)
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In: Jornal Angolano de Artes e Letras
. Cultura . 30 março-12 abril 2015, nº 79, p. 26 . |
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Rodrigues Vaz
nasceu em 1944, em Beira Valente, concelho de Moimenta da Beira, onde fez
os estudos primários e secundários. Depois de ter concluído o curso do
Magistério Primário em Lisboa, em 1962, seguiu para Angola, onde trabalhou
como formador de professores do ensino primário rural até 1966, ano em que
foi chamado a cumprir o serviço militar, o que decorreu até 1971, no
Centro de Instrução de Comandos, na Secção de Acção Psicológica e
Mentalização. Desde o início da sua estada em Angola colaborou nos diários
A Província de Angola e Diário de Luanda e nas revistas Noite e Dia,
Semana Ilustrada e EF. Em 1972 entrou como redactor no Diário de Luanda,
tendo sido promovido a sub-chefe de Redacção em 1973, ao mesmo tempo que
fazia a coordenação do suplemento Artes e Letras. Após o 25 de Abril fez
parte da equipa que reabriu o matutino O Comércio de Luanda, onde esteve
até Setembro de 1974. A seguir entrou nos quadros da Emissora Oficial de
Angola e depois integra o quadro fundador da Televisão Popular de Angola,
TPA, com o escritor Luandino Vieira, de que foi adjunto até Maio de 1977,
regressando à Rádio Nacional de Angola com o cargo de Chefe do Serviço
Internacional. Em Portugal exerceu, de 1982 a 2000, o cargo de chefe da
Secretaria da Redacção do Correio da Manhã, onde, ao mesmo tempo, manteve
uma vasta colaboração no âmbito cultural, designadamente no sector de
divulgação de Artes Plásticas. Actualmente é editor, sócio-gerente da
Pangeia Editora, continuando a colaborar nas revistas Tempo Livre e África
21, e é editor da revista Cadernos Culturais de Telheiras. Em Luanda, além
de ter trabalhado durante vários anos como assistente de programação da
Angola Filmes, publicou o livro O Alvorecer do Cinema, edição do Círculo
Universitário de Cinema de Luanda, 1969, de que foi co-fundador e
responsável pela execução dos programas. Em Portugal, além de ter
elaborado textos para mais de uma centena de catálogos de exposição de
artes plásticas, e de fazer tradução literária para as editoras Vega e
Hugin, publicou Albino Moura – A Cor do Imaginário, Universitária Editora,
1994; À Roda da Fogueira, Universitária Editora, 1996; Albino Moura – O
Inventado Olhar, Inquisição, 1997; João Patrício, Um Poeta em Paço de
Arcos, Câmara Municipal de Oeiras, 1997; A Simbólica nos Desenhos de
Troufa Real, Galeria Hexalfa, 2001; Angola, Estórias Esquecidas, Hugin
Editora, 2003; Os Galegos nas Letras Portuguesas, Pangeia Editora, 2008.
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