venda das raparigas . britiande . portugal . abertura: 2006

Nascidos do Sangue
Os Segredos Perdidos da Maçonaria (uma resenha)
Lázaro Curvêlo Chaves


INDEX

Introdução
A Rebelião Britânica de 1381
O fim dos Templários
Enquanto isso...
Antigas Obrigações da Maçonaria
A única associação verdadeiramente monoteísta do mundo
Os Segredos Perdidos
A Bula Papal Humanum Genus

A Rebelião Britânica de 1381

Como todo o pesquisador sério, busca todos os indícios plausíveis. Localiza na história uma rebelião que sacudiu a Grã Bretanha em 1381 e é usualmente narrada como uma "inexplicável rebelião camponesa". Tal rebelião, antes de ser violentamente sufocada, prestava solidariedade e apoio ao Rei, mas reivindicava - de maneira bem explicada - que o Rei se acautelasse contra maus conselheiros franceses e clericais que o assessoravam e tinha como mira algumas propriedades e autoridades ligadas aos Cavaleiros Hospitalários.

Subitamente e em vários pontos bastante distantes da Inglaterra, espocou a rebelião que imediatamente reconheceu como líder um homem até então absolutamente desconhecido e que tinha ou adotou o nome de Wat Tyler (a palavra "Tyler" em inglês significa "telhador" ou "fabricante de telhados e telhamento"). A curiosidade de Robinson, que conquistou muitos amigos Maçons e tem - como qualquer pessoa - livre acesso a uma série de informações ao alcance de uns poucos cliques do mouse ou a freqüência a qualquer boa biblioteca ou livraria, foi crescendo naturalmente.

Os Templários eram rivais históricos dos Hospitalários, ambas as Ordens tinham Regras complexas elaboradas (a pedido) por Bernardo de Clairvaux, regras que eram, durante a Idade Média, mantidas secretas. Hoje se sabe que os Templários faziam votos de castidade (que, segundo Robinson, era assegurada pelo uso permanente de uma ceroula confeccionada em pele de cordeiro e a proibição de tomar banhos ou da visualização da nudez, própria ou de outrem), voto de pobreza e de auxílio mútuo.

Revela o Autor ainda que usavam luvas brancas a fim de preservar as mãos limpas para quando fossem "tocar Deus" - através dos sacramentos - e que, antes de se fecharem em suas reuniões, por exemplo, na antiga construção do que restava do Templo Salomão, onde mantiveram sua sede durante bom tempo das Cruzadas, um dos Irmãos - era assim que aqueles monges guerreiros se tratavam, tal como ocorre em outras Regras religiosas - se postava do lado de fora do local de reunião com a espada em riste para garantir a segurança do encontro contra eventuais ataques dos inimigos ao redor.

 
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