venda das raparigas . britiande . portugal . abertura: 2006 |
Nascidos do Sangue
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INDEXIntrodução |
Introdução |
John J. Robinson, um pesquisador declaradamente "não Maçom nem Católico Romano" elaborou uma das melhores Obras especulativas sobre as origens da Maçonaria jamais escrita. Inicialmente, agradece entusiasticamente a atenção e prestimosidade de todos os bibliotecários e livreiros (Maçons e não Maçons) nos locais em que pesquisou em três países: EUA, Inglaterra e França. Partindo da premissa aceita quase universalmente de que a Maçonaria teria sua origem nas guildas de pedreiros medievais fica genuinamente frustrado - e percebe genuína frustração - ao encontrar, nas referências às guildas de pedreiros em todas as bibliotecas maçônicas e não maçônicas em que pesquisou, informações detalhadas dando conta de que são sempre circunscritas a determinados locais, sempre competitivas umas com as outras e muito raramente cooperativas e, finalmente, sempre abençoadas pela Igreja Católica Romana. Não encontrou, em sua longa e acurada pesquisa, qualquer referência que pudesse justificar os segredos e a necessidade (ou explicação plausível) para palavras, toques e sinais ou juramentos e auto-proteção nas guildas de pedreiros medievais. Chama a atenção para uma série de coisas, a começar pela recorrência mundial de sociedades secretas que se disfarçam em coisas diferentes daquelas que sejam sua causa final. Exemplificando, cita uma organização secreta de militares japoneses (a Shindo Rommei) que, durante a Segunda Grande Guerra, se infiltraram na Amazônia com vistas a detalhar os melhores meios de explorar os recursos naturais do local quando da esperada vitória nipônica. Disfarçaram-se como pescadores e todos os seus códigos giravam em torno de termos ligados à pesca. Especula: se os Maçons se disfarçaram nas guildas de pedreiros medievais qual seria sua verdadeira origem? E quais os motivos e significados de tantos segredos, sinais, palavras, símbolos, etc.? |
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