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HELDER COSTA |
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O "mistério" Trump |
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Como é possivel? o homem passa a vida a
dizer mentiras, não se cala e insiste insiste... é simples... ele sabe que
os "Seus" sabem que é mentira e ficam armados para tratarem da saúde aos
amigalhaços, que também sabem que é mentira, e também sabem que só ganham
enganando os parolos. Ainda por cima, isso vem de longe. É uma tradição,
um hábito, um costume. Arranjar um inimigo, inventar o que ele fêz, e se
não fizeram, fazemos nós. Como o célebre rebentar do navio norte Americano
em Cuba 1902 para justificar o ataque Ianqui para libertar o povo Cubano
do colonialismo Espanhol, e do outro navio USA no Vietnam para o Johnson
poder atacar até à derrota final...
Ainda o Trump... ele diz que
tudo o que faz e diz é para defender a segurança do povo Americano. O quê?
ele quer lá saber desse povo? ele quer é meter medo, inventar crimes e
atentados para desenvolver mais empresas ditas de segurança, brigadas de
mercenários e grupos de choque nazis para pôr a populaça em ordem. Sei que
alguém se irá ofender porque vou recordar o Hitler, e sei que não é a
mesma coisa até porque o Trump não usa bigode...
Mas, não sei se
recordam o incêndio do Reichstag em Fevereiro 1933, dias antes de nova
eleição a 9 de Março que então deu algumas maiorias ao nazismo...
prenderam Dimitrov que foi absolvido ao fim de meses de luta no tribunal,
e depois foi esclarecido que tinha sido Goering o organizador da
provocação.
Claro que o Trump e o seu amigo Bannon são incapazes de
semelhantes sacanices!!! mas alguma coisa está a correr mal... a imprensa
denuncia que cada fim de semana Presidencial na Florida custa 3 milhões de
dólares! o quê? fala-se de dinheiro! o Donald está tramado. Porque esse é
o país onde o gangster assassino Al Capone só foi preso porque tinha
fugido aos impostos. Trata-se de um país sério, com dinheiro não se
brinca. |
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Hélder Costa (Grândola, 1939)
é um encenador, actor e dramaturgo português.
Foi um dos membros fundadores do grupo
A Barraca, onde é encenador e diretor
artístico. A companhia obteve o prémio UNESCO, em 1992.
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