Biobibliografia de Joana Ruas

JOANA RUAS


Joana Ruas nasceu   na Quinta do Pinheiro em Freches, no distrito da Guarda. Por volta dos anos 30 do século XX , a sua família estabeleceu-se em Angola  onde Joana Ruas viveu e estudou  até aos quinze anos, idade em que, segundo  o costume da burguesia colonial , regressou a Portugal para completar os seus estudos . Trabalhou como jornalista cultural e tradutora na Radiodifusão Portuguesa e no jornal Nô Pintcha da República da Guiné –Bissau. Publicou ensaios e poemas em diversos jornais e revistas e os romances Corpo Colonial, Centelha, Coimbra, 1981; O Claro Vento do Mar, Bertrand Editora, Lisboa, 1996;A Pele dos Séculos, Editorial Caminho, Lisboa, 2001. Publicou os ensaios Amar a Uma só Voz ((Mariana Alcoforado nas Elegias de Duíno) apresentado a Colóquio Rilke, organizado pelo Departamento de Estudos Germanísticos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa,  A Amante Judia de Stendhal (ensaio), Matilde  Dembowski ( ensaio sobre Stendhal), A Guerra Colonial e a Memória do Futuro, comunicação apresentada no Congresso Internacional sobre a Guerra Colonial, organizado pela Universidade Aberta, Lisboa, 2000; participou  com comunicações nas Jornadas de Timor da Universidade do Porto sobre cultura timorense e sobre a Língua Portuguesa em Timor na S.L.P; Outono de António Salvado e Kousei Takenaka.A sua poesia encontra-se dispersa por publicações como NOVA 2 (1975), um magazine dirigido por Herberto Helder; o seu poema Primavera e Sono com música de Paulo Brandão foi incluído por  Jorge Peixinho no 5º Encontro de Música Contemporânea promovido pela Fundação Gulbenkian e mais tarde incluído no ciclo Um Século em Abismo — Poesia do Século XX realizado no C.A.M.;  publicou poesia em várias  publicações. Participou na 8ª Bienal  Internacional do Livro do Ceará onde proferiu uma palestra intitulada Aproximar o Distante, Do Estranho ao Familiar —  duas experiências: Timor-Leste e Guiné-Bissau.Trabalha há anos  na escrita de uma obra  em quatro  volumes  sobre cem anos de Resistência Timorense —de  finais do século XIX até à Independência de que A Batalha das Lágrimas e Crónicas Timorenses constituem o 1º e 2º volume  Em  2015 a Sextante publicou o 3º volume, Os Timorenses (1973-1980). A pedido da Embaixada de Portugal em Díli, participado na Feira do Livro de Baucau onde apresentou o livro da escritora timorense Cidália da Cruz:  «Sou nada ou nada sou?». Apresentou o filme, A Batalha de Tabatô, do realizador João Viana no Ciclo «Uma Janela para o mundo lusófono : um olhar sobre a Guiné-Bissau», que teve lugar na Biblioteca Museu República e Resistência-Grandella, a  8 de Janeiro de 2014.  Em 2014, no âmbito das Comemorações do 40º Aniversário da Revolução de Abril, organizou com o Setor Cultural da Associação 25 de Abril, o ciclo Jantar Com Poemas. A convite do Centro de Estudos dos Povos e Culturas de Expressão Portuguesa da Universidade Católica participou em 2015 no livro Timor-Leste e Portugal:Cinco Centúrias de Relacionamento com um texto intitulado: Lifau, Berço da Nacionalidade Leste Timorense.