Vivemos como quem se contamina, e assim se alegra.
Todos os critérios são hibridos.
Ressurrecta repugnância, eriçada substância que agrava as danações.
A dignidade é a exibição destemida da transparência que sobra à comicidade.
Que as ervas daninhas subam pela esposa, até que a seiva àcida corrompa a fervilhante doçura que lhe afinava a voz. Então saberemos banquetearmo-nos com clamores mais dissonantes e afinfar as báquicas manápulas pelas pneumáticas carnes.
Saboreias o rubor do pudor como um perfume que sobra à rosa.
A beleza órfica desflora nocturnamente os nomes.
As melosas perversões levam a maldosas conclusões.
Desproporcionamo-nos nos parentesis sucessivos em que a consciencia se entrengolfa – fora disto somos desportivas na dispensante afalibilidade – os outros e as outras são o suave vício de um povoamento amoroso.
Vicejas como um ínicio que escorregou no explendor.
Habitamos no logro, ou encolhemo-nos em logradoros?
A beleza é o véu que mascara a mancha.
As coisas à volta são a feira onde os olhos se revoltam porque não entram sem rodeios no rodeo de si mesmos.
O previlégio venéreo da galantaria - como se a juventude fosse um desporto eterno, e nós fossemos arrastadas para uma imprudente vastidão.
As falhas amamentam os amantes.
O fabricante aprimora-se nas agradáveis críticas, mas a raínha quer joias que façam justiça ao sexo.
São cascavéis aqueles erros que traduzem imperfeitamente verdades, como se houvesse tradução condigna para o quer que seja.
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