Pelo mal serei curada? Será a formula do bem o mal em pequeníssimas quantidades?
Poções que bebe a sereia destilam limbos sujos, onde a esperança cede a criaturas hibridas – podem chamar inferno a este espaço adiado, que ainda não é decadente porque ainda tem tempo apesar das agudas pressas. Daqui nada podemos arrecadar senão a morfologia que se acerca orgiacamente do informe.
Como olhos de duende o leque solta o lavagante que desfrutará do teu corpo sem clemências.
Benefícios maléficos melhoram as minhas incertezas.
É o amor sulfúrico, arruinado, passando por renovado em pensões magrebinas rodeadas de palmeiras carnívoras e com romances baratos há muito abandonados que não apetece nem apetecerá ler...
Dá um banho ao inexprimível.
Assim retorne rastreada a índices amigos, sem esperança de prefácios moralistas ou considerações inutilmente barrocas como esta.
Eras amigável e necessitavas das minhas curvas transgressoras, mas os meus nervos vacilaram e fizeram fundir o aço de que outrora me orgulhara.
Não podes pedir a Pã urbanidades, mesmo depois de morto – Pã é o que nos debruçava pânicamente sobre o mundo, mas hoje a civilização é feita de implosões, e se secretas, melhor para todos.
A noite é uma cortina onde os crimes serpenteiam – húmidamente oferecemos vulnerabilidades como hieroglifos e pedimos socorro ao sono profundo.
A sua transgressão transformou-se numa taxa - trafica os humores da razão, e os demónios que a tornam aleatória.
Melhor ser vil no covil do que vil em vaudeville.
Recebes a reprimenda e tomas-lhe o gosto – há algo de aveludado e verde nas coisas sardónicas.
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