Papageias. E nas vistosas mentiras com que queres povoar o deserto do absoluto acumulam-se versões tão diferentes do que queres dizer de um modo único e “defenitivamente inacabado”.
Pendura-te nos cabides do obscuro.
Passaste a fase em que te dissimulavas em pudores, para outra em que o pudor ora é dissimulado em paródia de pudor, ora em em brandos atrevimentos.
A palavra corista tem algo de sentimental e de pitoresco ao qual já não tenho vontade de piscar o olho nem de consultar o preço.
Quando o amarelo sair, as Parcas pescarão percas nas brasas.
Penduras a harpa, mas falta-te quer Babel, quer Sião.
Nos coros arruinados e frios do que foi convicção, reverdecem os prados e aguardam-se as andorinhas.
O crepúsculo é o adivinho do dia que vem.
As ténebras são mais sedosas que a claridade.
Colocas selos em algo apocalíptico.
Até o amor ignóbil é mais precioso do que a sua ausência.
Incandesces caninamente nas cadências da cama.
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