A fruta que ficou por colher aprofundou o conhecimento do sol, mas ignorou a doçura da boca.
O amor procura palavras novas para rematar à velha baliza, mas nem com os melhores ténis acerta.
Porque o que é diariamente novo e velho será no dia seguinte ainda mais novo e velho.
As compotas amargam ante o que é dito docemente.
A historia é gnóstica porque deus foi falsificado.
Seja sábio na arte de fritar (bem ou mal passada) a crueldade.
Minutos que se acorcundaram.
A minha mente está a passar por uma fase digital – disse ela.
A contenda da aprendizagem tem anões como espectadores.
As artimanhas da eternidade cobram juros de mora.
Os enrugamentos atrás do vidro têm mais reflexos.
Damos memórias aos porcos para que os deuses nos dêem pérolas.
O passado pasta lá fora, e tu colocaste estores para não o ver.
Com sombrias ressalvas amealhas lembranças. Mas depois mudam de côr.
Progressos da gatunagem do tempo.
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