O retorno do amor, como uma curiosidade que perturba as evidências maduras.
«No amargamento da ausência ácida...» este princípio de frase leva-me a pensar em cacau, já que não lhe encontro outra culterana usança.
Os empregos dão vontade de abalar.
Encarar toda a demanda intelectual, com o seu rol de perguntas picantes, como umas tapas.
Os seus casos supõem um certo servilismo maroto.
Se está feliz, será que vale mesmo a pena rectificar-se?
Tolo é quem ama, pois dá um emprego bárbaro à sua vontade – diz o carrasco.
O amor renova-se nas trevas. Como quase tudo.
Vais afiando a tua capacidade de manipulação, amolando determinadas palavras para que os seus infimos cortes venham a ser precisos.
Amada sejas, e assim mereças a fome que garante a graça, e sejas a luz que recheia as insuficiências da amante.
Temo a uniformidade mais que a morte.
Somos prisioneiras da abundância, do excesso de nos termos e de nos querermos vir a ter, como um amanhã sobrepovoado de mil e uma delícias.
Acelera a tolice até que esta atinja a velocidade da sabedoria amorosa.
Deixa esse ego interino secar em saudades.
A proibição faz com que sejamos escravas da iminência da transgressão.
Na atormentada tribo de teoremas deixo-me envolver por deduções passionais que me fazem no mínimo cantarolar.
Controla o pensamento nas épocas do prazer, porque se este for assado por uma intiligência dirigida pode multiplicar as sensações e os contentamentos.
Socorro-me do mel para dissimular o fel, mas não faço a mínima ideia onde é que isto me pode levar.
Cada limite é um vassalo que me prepara um cavalo.
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