|
|
|
REVISTA TRIPLOV
de Artes, Religiões e Ciências
|
|
El nombre Almandrade - en realidad el artista se
llama Antonio Luiz M. Andrade - está asociado a una singular estrategia
dentro de lo que se llama arte contemporáneo. El artista plástico, poeta
y arquitecto ha producido una obra que se encamina hacia una estética
minimalista, hacia una poética que se expresa utilizando un vocabulario
mínimo, ya sea pictórico o linguístico. Almandrade es uno de los
principales nombres de la poesía visual de Brasil de los años 70.
Según Nicolás Bernard, la ciudad de Bahía, en
Brasil tiene sus supersticiones y sus sorpresas culturales, entre ellas
Joao Gilberto y Glauber Rocha y por qué no, se pregunta, Almandrade. En
definitiva, un artista que viene sorprendiendo desde hace treinta años
con el rigor, la sutileza y la coherencia de trabajar con distintos
soportes seguido por una tradición de un saber singular. |
EDITOR |
TRIPLOV |
|
ISSN 2182-147X |
|
Dir. Maria Estela Guedes |
|
Página Principal |
|
Índice de Autores |
|
Série Anterior |
|
SÍTIOS ALIADOS |
|
TriploII - Blog do TriploV |
|
Agulha Hispânica |
|
O Bule |
|
Jornal de Poesia |
|
Domador de Sonhos |
|
O Contrário do Tempo |
|
|
|
|
|
|
Almandrade, 1973 |
|
|
|
|
|
|
|
Almandrade, 1974 |
Almandrade, 1974 |
|
|
|
ALMANDRADE
Poemas visuais
|
|
|
The Art of Almandrade
Almandrade’s works centre on the cooling down of the ecstatic gaze. Not
the gaze fixed on what it was, but on what it is. He interprets the icy
space of the city. Architect, theorist, poet and artist, Almandrade
meditates on pleasure. His time is different, and so is his space. His
work is not set on a single track, which undermines the notion of a
monolithic creative impulse.
Using very few elements, he re-examines the process of creation, thus
endowing his work with a self-reflective quality. His cold and
disconnected images ponder on the diversity of being; being conceived as
sensibility, and sensibility as an element of transgression. The
ambiguity present in his work is perhaps more clearly seen in the desire
for immobility. Fantasy, then, is produced through the perpetual
annihilation of the will. The fragmented nature of ecstasy is what keeps
perversion at bay. Almandrade and his objects drift untiringly,
transmitting a vivid feeling of time not passing. And at that point,
instead of pain we find reason.
Luiz Rosemberg Filho |
|
|
|
|
|
Almandrade, 1974 |
Almandrade, 1974 |
|
|
|
|
ARTE: CONFLITOS DO OLHAR
Ao começar esse artigo sobre Antonio Luis Moraes Andrade (Almandrade),
um dos grandes artistas contemporâneos da Bahia desse fim/início
de
século(s), tenho por força que falar do sonho, sem que esse
sonho seja
uma negação da realidade e sim uma extensão da vida,
transformando a
utopia do cotidiano na real necessidade da existência. O sonho,
não
como mais uma das dimensões do humano, mas como o único caminho
de
possibilidades múltiplas para as suas realizações.
Almandrade surge nos anos 70: em 72 ganha menção honrosa em
salão
universitário. Durante a década de 80, participa de três bienais
em
São Paulo (XII, XIII, XVI) e vai firmando-se como poeta, artista
plástico, arquiteto e, principalmente, um pensador. Sua arte
desenvolve-se a partir da idéia do conflito entre o discurso e o
objeto artístico.
Insere-se numa geração que vivencia uma época em que o
pensamento e
as manifestações lúdicas primavam pelo experimentalismo, na
busca de
novas formas de expressão e do dizer, em meio a conflitos
sociais que,
com o advento do AI-5 em 1968, ocasionam o fechamento da Bienal
de
Artes Plásticas da Bahia, encerrando o sonho de Salvador ser a
capital
nacional das Artes Visuais, deixando o Museu de Arte Moderna da
Bahia,
criado por Lina Bo Bardi, estagnado por quase uma década.
Almandrade vem conquistando o seu merecido espaço, construindo
uma
linguagem de silêncio, pesquisa e rigor na releitura do signo,
que em
1980 explode em maturidade, quando o Museu de Arte Moderna da
Bahia
começa, realmente, a funcionar, sob a administração de Chico
Liberato,
como um museu vivo e atuante, e apresenta a primeira exposição
de arte
contemporânea da Bahia: O Sacrifício do Sentido, onde através de
desenhos, objetos escultóricos e textos, nos mostra uma proposta
que
tenta abolir o discurso do fazer artístico possibilitando que o
objeto, sua imagem e o óbvio conflito, que vem de sua
observação/elucidação, tornem-se o próprio discurso.
Não vejo como fixas as formas expostas pelo artista, apesar de
sua
pesquisa e do modo como utiliza o seu arsenal técnico, nos
iludirem
com a fácil observação das formas exatas e estáticas, pois é
dessa
aparência que se inicia a desconstrução do significante,
tornando-o
mutante e criando um signo que reflete a curiosidade acerca das
expressões do sonho, que sem depender apenas do humano recria-se
na
utilização de outros materiais. A obra de Almandrade reflete sua
atitude de artista consciente e sincero, compromissado com o
futuro.
.
Zeca Magalhães |
|
|
|
|
|
Almandrade, «Poema-quadrinhos",
1975 |
Almandrade, 1976 |
|
|
|
|
|
|
Almandrade, 1982 |
|
|
|
Almandrade,
1992 |
|
|
|
|
|
|
|
Almandrade, 1995 |
|
|
|
|
|
|
|
Almandrade (Antônio Luiz M. Andrade,
Brasil)
Artista plástico, arquiteto, mestre em desenho
urbano e poeta.
Participou de várias mostras coletivas, entre elas: XII, XIII e XVI
Bienal de São Paulo; "Em Busca da Essência" - mostra especial da XIX
Bienal de São Paulo; IV Salão Nacional; Universo do Futebol (MAM/Rio);
Feira Nacional (S.Paulo); II Salão Paulista, I Exposição Internacional
de Escultura Efêmeras (Fortaleza); I Salão Baiano; II Salão Nacional;
Menção honrosa no I Salão Estudantil em 1972. Integrou coletivas de
poemas visuais, multimeios e projetos de instalações no Brasil e
exterior. Um dos criadores do Grupo de Estudos de Linguagem da Bahia
que editou a revista "Semiótica" em 1974. Realizou cerca de treinta
exposições individuais em Salvador, Recife, Rio de Janeiro, Brasília e
São Paulo entre 1975 e 2011. É um dos principais nomes da poesia visual
no Brasil.
www.expoart.com.br/almandrade |
|
|
|
© Maria Estela Guedes
estela@triplov.com
PORTUGAL |
|
|
|
|
|
|