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Da sua vasta bibliografia, destaca-se o ensaio breve
que tende a ser designado por crónica: disperso, em papel e na web, e em
livro. Português sem Filtro, agora lançado pelo Clube do Autor, reúne,
por isso, uma selecção de leitores que assumiram essa iniciativa:
Cristina Ovídio, João Maurício Brás e Ana Bernardo. Uma antologia de
diferentes rostos em diálogo com o autor, que se relê através deles e
que lhes dedica a obra a ele dedicada: potpourri a considera. No final,
um puzzle de citações evoca outros comentários de leitores “Sobre a
escrita de Onésimo”, emoldurando, justificando e redimensionando a
antologia: a grande angular da obra e do intelectual numa polifonia que
conjuga no aqui e agora textuais o disperso, unindo-o. O perfume de um
outroragora…
Da crónica (como a pratica), disse recentemente, numa
entrevista televisiva em Câmara Clara, tratar-se de "ensaio em mangas de
camisa"[3]. E disse-o com
pleno rigor no que respeita que à sua escrita nesse género.
Eça de Queirós, com que a crónica portuguesa se
conformou genologicamente assumindo a herança iluminista caldeada por
garrettiana ensaística e definindo-se estrategicamente em função da
conquista de um público alargado para além das margens culturais
habituais, anelante de leitores sem hábitos de leitura e com falta de
formação sólida (académica, científica, cultural), disse que a crónica
era como uma conversa...
A definição queirosiana dissimula a complexidade
sistémica: a crónica procura conciliar, retoricamente, o objectivo
informativo e o formativo. Escrita do tempo no tempo na velha tradição
da que das antigas crónicas lhe vem e que a secção jornalística assumiu
como principal na fase em que era, ainda, jornal dentro do jornal.
Comentário partilhando um ponto de vista, uma opinião, argumentando-a a
partir do caso, da situação. Também: manipulação de lugares, de
referências e de padrões de conhecimento para, em função de um caso,
convidar o leitor a fazer um percurso reflexivo de modo a adquirir
competência e autonomia críticas, qualidades indispensáveis ao exercício
de uma plena e desejável cidadania. Na sua matriz iluminista, a íntima
conexão entre o epistemológico e o retórico conferem ao padrão
relacional uma funcionalidade descritiva e pedagógica: ele demonstra
como se realiza o pensamento reflexivo, mas também o disciplina,
vertebralizando-o nas suas etapas e processos.
[4]
Uma crónica assim, mais do que informar sobre e
partilhar opinião, ensina a formá-la: a observação do caso conduz,
através da utilização comparativa de referências, por indução, ilação ou
dedução, ao conhecimento sistémico, o conjuntural orienta para o geral.[5]
A tradição científica anglo-saxónica manteve a íntima
relação entre a investigação e a sua divulgação que o "Invisible College"
inglês assumiu promover, começando com a simbólica fundação do College
for the Promoting of Physical-Mathematical Experimental Learning nos
primórdios da Royal Society. Com lema (Nullius in verba) e acção
valorizando a experiência e a observação, o saber validado e resultante
de ambas, surge como uma outra perspetiva da ciência[6]
que, no centro da Europa, valoriza a autoritas (tradição e erudição) e a
manutenção das fronteiras do campo científico, defendidas pelo segredo e
pela linguagem em que ele se verte (o latim, a linguagem cifrada ou
codificada).
Resulta daí uma forte e sólida tradição da divulgação
científica na cultura anglo-saxónica que os próprios cientistas não
desdenham protagonizar: colecções como as da "Ciência Aberta" da Gradiva
oferecem bons exemplos dessa divulgação por especialistas. E esses mesmo
especialistas oferecem-nos ainda outra lição: a da abordagem de matérias
de áreas disciplinares a que são ‘alheios’, ponderando-as do seu ponto
de vista. Este segundo caso tem consequências a dois níveis: por um
lado, esses especialistas contribuem para renovar, complementar ou
reforçar o conhecimento de tópicos de outras disciplinas; por outro
lado, contribuem também para uma perspectiva relacional do conhecimento
(Gregory Bateson), quer pelo diálogo entre elas, quer promovendo em cada
uma delas o ‘efeito de borboleta’ (Edward Lorenz) do progresso nas
outras. Lembro, ao acaso e de memória (permitam-me a escrita ao correr
da pena), Lewis Thomas, médico e biólogo, em A Medusa e o Caracol
(1979): o modo como observa, p.ex., nos textos cujos títulos os
consagram, os sinais de pontuação a partir dos efeitos e expectativas de
leitura, ou o pensamento, a partir do paralelismo entre o movimento da
célula e o do pensamento.
Em Onésimo, ambas as tradições confluem: os seus
textos, de um modo geral, fascinam pela extraordinária capacidade de
transmitir o complexo de forma simples. Não se trata de simplificar
correndo o risco de o empobrecer: trata-se de fazer o leitor aceder,
progressivamente, ao nível da complexidade da questão. E fá-lo
ludicamente.
Observemo-lo através do filtro que ele camufla sob a
aparente espontaneidade.
Seja onde for e em que circunstâncias (algumas
exigindo coragem e domínio da situação!) surpreende-nos com uma anedota
inicial. Rimos, ele sorri e observa-nos enquanto faz um compasso de
espera para só depois avançar na lição... A suposta anedota é um caso
real (ou dele expressivo) que favorece a reflexão ou a especulação,
abrindo sendas que vai adequando ao interlocutor até ao nível mais
erudito. A cumplicidade conquistada pelo riso (Eça bem declarava, na
sequência de Offenbach, que o “riso é uma filosofia!”) torna-se
cumplicidade intelectual; a gargalhada vai-se transformando em
meditação. O conhecimento é partilhado com bonomia receptiva à
divergência que lhe merece séria atenção e debate. Se esta sua
estratégia for mal-interpretada como fuga à dificuldade e flânerie
cultural, a sua reacção demonstrará inequivocamente a solidez
científica, oferecendo pronta lição e desafio ao debate. Em qualquer
lugar e momento, em mangas de camisa ou com gravata...
ONÉSIMO, Português sem Filtro salva, do olvido dos
"esgotados", textos seleccionados por três leitores que tomaram a
iniciativa de os juntar ensaiando a cartografia da sua reflexão sobre um
tema que lhe é caro: a(s) identidade(s) cultural(ais). Por se sentir
“açoriano em Portugal, português na América, americano nos Açores”,[7]
unido e separado por um rio-oceano Atlântico, hífen oferecido pela
natureza. Por gostar de observar as gentes e a vida, além da literatura.
Na badana da obra, anuncia-se o que une o diverso (sempre a atracção por
fazer pontes, hifenizar a realidade):
"Portugal, os portugueses, a América, os
americanos, os luso-americanos e os Açores acabam fundindo-se
osmoticamente nestas páginas, porque nelas inscrevi o quotidiano dos
mundos que habito, as personagens que encontrei, as minhas ou as
nossas dúvidas e interrogações, as agruras e os prazeres da vida,
mais a graça e as ironias com que ela gosta de nos brindar se
estamos atentos. A unidade delas está na diversidade que afinal –vou
reparando –todos vestimos, na procura do sentido da vida e das
coisas.
As estórias aqui cerzidas em cadeia poderão
parecer demasiado sorridentes para os profissionais do cinzento e do
pessimismo nacional (não haverá aí um espírito empreendedor que
monte uma empresa de exportação desse produto lusitano?), sobretudo
agora que o fado e os fados da nossa história parecem querer
tratar-nos do funeral. Elas aspiram a animar os ainda com fôlego e
capacidade de resistência."
Animar... sim. Porque o conhecimento é encarado como
fonte de prazer: favorece a compreensão, promove a complacência, informa
a bonomia, sempre na convicção de que ele familiariza em registo bem
humorado e facilita a correcção do necessário sem crispação.
No entanto, essas histórias têm uma função exemplar e
simbólica evidenciada pelo enquadramento ou pela sua ausência, pelo
explicitado ou pelo não dito...
No discurso entimemático, de estratégia eminentemente
evidenciadora, o caso cristaliza uma lição, um saber: concretiza-a. A
codificação torna acessível e potencia a aceitação da generalização.
Cifra generosa, bem diversa da que visa o segredo. A pedagogia e a
parenética usam-na com inexcedível critério: a imagem converte para
manipular e aproximar, hermeneuticamente, diferentes campos de saber,
para os conjugar. A fábula, a parábola, etc. no centro da persuasão e da
formação de um modo de pensar e de inteligir... dos 9 aos 99 anos, como
Astérix, Tintin ou Gulliver, toda a linhagem do fabulário que vai da
análise da natureza humana até à crítica política, do púlpito à pena, da
barra de tribunal ao parlamento, da filosofia ao ensino e à conversa...
Há, além disso, um outro aspecto da estratégia
expositiva de Onésimo (nome próprio com direito a vénia) que o distingue
e valoriza: a humanização da informação e do conhecimento. A que não
falta esse factor antropomórfico que é o (bom) humor (Morin, Lorenz,
etc.)…
Que todo o conhecimento e toda a informação derivam
do lugar do sujeito (ideológico, cultural, científico, etc.) é
reconhecido. Mas também se deve reconhecer que, sendo esta
subjectividade factor de incomodidade para o discurso que aspira a
convencer e a insinuar-se como detentor da verdade, tende a ser
dissimulada: o efeito de verdade parece ser directamente proporcional a
esse escamoteamento, à rasura de uma razão emergindo da lógica de
articulação de dados.
Ora, também aqui Onésimo tem a coragem de assumir o
seu lugar até à esfera dos afectos.
Por um lado, todas as histórias que conta o incluem
como personagem: passaram-se com ele, foram-lhe contadas, leu-as, foi
delas protagonista. Inscrito numa efabulação indecisa entre verdade e
ficcionalidade, contribui para a permanente duplicidade funcional e
sedutora do seu discurso: de ciência e de conversa, de verdade e de
hipótese, de distracção e de reflexão, de memória pessoal e de exemplo
construído....
Por outro lado, há a história do seu percurso
intelectivo, mostrando-o a reflectir sobre o assunto até ao momento em
que assume a palavra, expondo a aventura de conhecimento, com o efeito
de partilha da viagem do pensamento. Na literatura, a narrativa de
viagens ilustra-o bem e informa textos em que esta é tema estruturante,
como Garrett bem demonstrou. A apresentação que Onésimo fez,
recentemente, de Da Filosofia Inútil (2011), de João Maurício Brás, é um
exemplo excelente deste procedimento: contou a história do seu
relacionamento com o autor e com o livro, esclarecendo o modo e as
razões do crescimento de João Maurício Brás para si à medida que o foi
conhecendo, moldura em que inscreveu a história da sua leitura da obra
até ao acto de apresentação. Obra, autor, apresentador e apresentação
resultaram familiares e eminentemente esclarecidos até à intimidade: a
leitura de e-mails escritos a João Maurício Brás sobre o original da
obra com impressões, comentários, reflexões e evocações, evitando a
exibição de erudição e a dispositio tendente a impor uma leitura
unificadora (sempre redutora da potencialidade interpretativa), torna
claro, partilha impressões, levanta hipóteses e temas de reflexão
estimulantes, resolve alguns e deixa equações para o leitor que deseje
resolvê-las...
E há o texto de depoimento pessoal em circunstância.
O melhor exemplo será o do seu "Tributo" à mãe[8],
absolutamente notável pelo modo como funde o retrato íntimo e familiar,
o retrato sociológico e o depoimento afectivo. Emoldura-o aquilo onde
mais pulsa o afecto e o registo do relacionamento: a forma de
tratamento. Da distância necessária à verbalização até à proximidade
silenciadora: a mãe é evocada num texto que recorre consciente e
deliberadamente ao inglês para (conseguir) nomeá-la como nunca a tratou
e, na progressão emocionada da evocação, cede ao português infantil e ao
silêncio da revivência afectiva que "mamã" arrasta consigo. Emocional e
emocionada memória, in memoriam.
Combine-se tudo isto com uma estratégia de
manipulação intelectual do objecto de reflexão (no conhecimento, como na
sua partilha) que caracteriza Onésimo… e temos o nosso Português sem
Filtro, homem que se deixa ver de corpo quase inteiro emoldurado pela
porta fechada pela obra (contracapa) em foto a preto e branco
enfrentando o sol e hertzianamente atravessado pela memória e pela
realidade!
Na senda da modernidade que a Arte explora, o
seccionamento do todo e a manipulação das partes, o processo de
contornar o objecto para o observar de diversos ângulos, comparando as
percepções e tirando ilações, Onésimo trabalha os conceitos no discurso
e vice-versa. E começa por fazer isso com o seu próprio nome,
questionando-se no signo-sinal mais íntima e simbolicamente identitário:
Que Nome é Esse, ó… Nézimo? exemplifica bem o trabalho de estranhamento
do familiar para o colocar em perspectiva, constituindo-o como objecto
de conhecimento, convidando à sua intelecção. A sequência do título em
referência reforça e multiplica o efeito de estranheza da primeira
parte: - e outros advérbios de dúvida faz procurar esses outros
advérbios na primeira parte e deixam-nos com a dúvida, catalisador do
processo de conhecimento. Questões imediatas como “Será que li bem?” ou
“A que se refere ele?” e a curiosidade de verificar a matéria em causa
sob tal e tão insólito título mobilizam-nos para a leitura do livro,
onde as observações e reflexões fazer rapidamente esquecer o móbil desse
acto para nos concentrar no momento a momento…
No nome e no modo como joga Lego com ele, Onésimo
exemplifica a metamorfose cultural e linguística que marca as
colectividades e o indivíduo: os encontros e desencontros entre as
camadas semânticas, as sugestões, as possibilidades de declinação em
registos de tratamento (diminutivo, aumentativo, etc.), as variantes
(possíveis, usadas por outros, pelo próprio, deliberadamente ou por
equívoco, etc.), as associações por indivíduo, região, língua, etc.,
enfim, demonstra a complexidade da existência e da cultura. O nome
potencia a sua fragmentação e a exploração dele e das suas partes na
reflexão e na recombinação promotoras da alteridade toponímica. Vale a
pena ler a crónica com o mesmo título desse volume e de encerramento do
agora editado que folheio!
Os títulos de Onésimo, das obras e dos textos nelas
coligidos, tornam óbvio tudo o que tenho vindo a dizer. Do ensaio ao
conto, à crónica ou ao teatro. Abstendo-me de referir os da obra agora
publicada a várias mãos, evoco alguns outros mais expressivos ao acaso e
por ordem meramente cronológica: Cérebros do Grande Público (1970), Da
Vida Quotidiana na Lusalândia (1975), José Rodrigues Miguéis/Portugal in
Manhattan (1983), L(USA)lândia – A Décima Ilha (1988), Aventuras de um
Nabogador & outras estórias-em-sanduíche (2007), etc.. Paralelamente, no
entanto, há um caudaloso rio de ensaística com títulos mais em sintonia
com a ortodoxia científica a que não falta a prudência e o respeito pelo
estado da arte (e pela leitura alheia), inequivocamente dominado: A
Questão da Literatura Açoriana (1983) ou Mensagem - Uma Tentativa de
Reinterpretação (1987) são disso exemplo, sinalizando a controvérsia (o
primeiro) e a contribuição não definitiva na inovação (o segundo). Mas
só lendo os seus textos se poderá avaliar bem a diversidade de registos
e de modalidades de concretização da estratégia de pensamento e de
comunicação de Onésimo Teotónio de Almeida, sedutor, estimulante,
erudito e convivial. Sem isso, seria permanecer como reflexo negativo
daquela típica imagem que alguns reivindicam como sua relativamente aos
outros sem consciência do quanto se desacreditam: “Não li e (não)
gostei!”…
Assim, memorialisticamente falando, Onésimo tira a
gravata e o casaco para, "em mangas de camisa", humanizar o discurso
ensaístico, abreviando a lição na crónica, concretizando a abstracção no
exemplo, demonstrando ou testando a teoria com o caso, ilustrando teses
ou a sua contestação, questionando iluminadamente o consensual ou ce qui
va de soi, conjugando especulação e observação, insinuando a
ficcionalidade e a emocionalidade no signo científico, vertendo a antiga
aspiração à neutralidade do conhecimento em assumida afectividade deste
(que lhe ductiliza e fantasmiza os contornos rigorosos), sempre, com a
singularidade sedutora das personalidades que conquistaram o
reconhecimento do nome próprio, humanizando o conhecimento e expondo-se
no centro dele… sem filtro! |
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Annabela Rita (Portugal)
Professora na Faculdade de Letras da Universidade de
Lisboa, é Doutorada em Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea
pela Universidade de Lisboa e tem a Agregação em Literatura pela
Universidade de Aveiro.
Integrou a MRPB - Missão para o Relatório sobre o Processo de Bolonha
(2003-04) e, actualmente, é Conselheira para a Igualdade de
Oportunidades do MCTES.
Presidente das Direcções do CLEPUL (Centro de Literaturas e Culturas
Lusófonas e Europeias), da APT - Associação Portuguesa de Tradutores e
do Conselho Consultivo da CompaRes-International Society for
Iberian-Slavonic Studies, Administradora do OLP (Observatório da Língua
Portuguesa), integra os Conselhos Consultivos da FMP (Fundação Marquês
de Pombal), do ICEA (Instituto de Cultura Europeia e Atlântica), a Mesa
da Assembleia Geral da APE (Associação Portuguesa de Escritores).
É, ainda, membro dos seguintes centros de investigação: CECLU (Centro de
Estudos de Culturas Lusófonas da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
da UNL), CEHME (Centro de Estudios Históricos de la Masonería Española)
da Universidade de Saragoça, o CECULBE-UNIFAI (Centro de Estudos
Culturais Brasil-Europa) do Centro Universitário Assunção - UNIFAI, em
São Paulo, GIA do IECC-PMA (Instituto Europeu de Ciências da Cultura -
“Padre Manuel Antunes”).
Criou e coordena a Tertúlia Letras Com(n)Vida, além de outras
iniciativas.
Foi agraciada com o Diploma de Mérito Cultural pela Academia Brasileira
de Filologia e pela Faculdade CCAA (Rio de Janeiro, 17 de Setembro de
2007) e com a Medalha Municipal de Mérito – Grau Ouro pela Câmara
Municipal de Oeiras (Junho de 2010).
Além de dezenas de participações em júris de prémios literários
nacionais e internacionais (de: PEN Clube Português, APT, APE, IPLB,
LER/BCP, Aristeion, etc.), fez a edição prefaciada de autores nacionais
consagrados e tem vasta colaboração ensaística dispersa em Portugal e no
estrangeiro, destacando-se os seguintes livros:
· Cartografias Literárias, Lisboa, Esfera do Caos, 2010 [pp. 198];
Itinerário, Lisboa, Roma Editora, 2009 [pp. 232]; Rui Nunes. Antologia
Crítica e Pessoal [Coordenação e um estudo, com Antologia Pessoal de Rui
Nunes], 2009 [151 pp.];De tempos a tempos. Júlio Conrado [Coordenação e
um estudo, com Antologia Pessoal de Júlio Conrado], Lisboa, Roma
Editora, 2008 [271 pp.];Homem de Palavra. Padre Sena Freitas [Co-coordenação,
prefácio e um estudo], Lisboa, Roma Editora, 2008 [846 pp.]; No Fundo
dos Espelhos - II. Em visita, Porto, Edições Caixotim, 2007 [310 pp];
Teolinda Gersão: Retratos Provisórios (Co-autoria com Teolinda Gersão e
Maria de Fátima Marinho), Lisboa, Roma Editora, 2006 [301 pp.];
Emergências Estéticas, Lisboa, Roma Editora, 2006 [239 pp]; Breves &
Longas no País das Maravilhas, Lisboa, Roma Editora, 2004 [237 pp.]; O
Mito do Marquês de Pombal (Co-autoria com José Eduardo Franco),
Lisboa,Prefácio, 2004 [117 pp.]; No Fundo dos Espelhos - I. Incursões na
cena literária, Porto, Edições Caixotim, 2003 [230 pp.]; Labirinto
Sensível (com Breve Antologia Pessoal de Casimiro de Brito), Lisboa,
Roma Editora, 2003 [244 pp.]. 2ª edição (encadernada), 2004 [244 pp.];
Eça de Queirós Cronista. Do “Distrito de Évora” (1867) às “Farpas”
(1871-72), Lisboa, Cosmos, 1998.
Direcção de Colecções Literárias:
· “Obras de Almeida Garrett” (série da colecção “Clássicos da Literatura
Portuguesa”), Porto, Edições Caixotim; “Faces de Vénus”, Lisboa, Roma
Editora; “Faces de Penélope”, Lisboa, Roma Editora; “Casa de Cultura”,
Lisboa, Roma Editora; “Ciências da Cultura”, Braga/Coimbra/Évora/Florianópolis/Lisboa,
Esfera do Caos Editores; “Letras Com(n)Vida”, Lisboa, Hespéria Editora.
Centro de Literaturas Lusófonas e
Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa [http://www.clepul.eu/]
http://sites.google.com/site/annabelarita1/ |