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PEDRO PROENÇA.
Nascido por Angola (Lubango) pouco depois de
rebentar a guerra (1962), veio para Lisboa em meados do ano seguinte,
isso não impedindo porém que posteriormente jornalistas lhe tenham
descoberto «nostalgias» de Áfricas. Fez-se rapaz e homem por Lisboa,
meteu-se nas artes e tem andado em galantes exposições um pouco por todo
o mundo, com incidência particular no que lhe é mais próximo. O
verdadeiro curriculum oficial mostra muita coisa acumulada com alguma
glória e devota palha. Tem ilustrado livros para criancinhas e não só,
não porque lhe tenha dado ganas para isso, mas porque amigos editores
lhe imploraram. Também publicou uma estória entre as muitas de sua lavra
(THE GREAT TANTRIC GANGSTER, Fenda, em edição que, por estranhos
motivos, foi retirada de circulação), um livro muito experimental de
ensaios (A ARTE AO MICROSCÓPIO, também da Fenda) e um grosso livro de
poemas comentados com imagens (O HOMEM BATATA, editado pelo Parque das
Nações). Compõe, mediocramente, musica no seu computador, e é um yogui
quase consumado. |