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Revista TriploV
de
Artes, Religiões e Ciências |
Nova Série |
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NICOLAU SAIÃO
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Sobre um texto de António Justo
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Dias atrás,
enviou-me o Prof. António Justo um texto que a seguir se transcreve e que
reputo de grande qualidade pelas informações e os raciocínios nele
contidos.
Como resposta em jeito de
comentário - e porque o assunto é efectivamente importante e momentoso -
enderecei-lhe a carta que, na sequência, os confrades poderão ler a
finalizar.
Nota – Com o seu conhecimento, por
mim fornecido e logo seguido pela sua aquiescência, aqui dou a lume este
bloco.
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É O ISLÃO A CAIXA DE PANDORA DA CIVILIZAÇÃO?
Impulsos para uma discussão
honesta sobre o Islão Por António Justo
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A falta de transparência numa discussão torcida
Dizer que «Alcorão não apela à guerra, mas
à justiça» como faz o Xeque David Munir (Imã da Mesquita de Lisboa, e com explicações
eufémicas sobre o apelo do Corão à violência) é torcer e esconder a
realidade literal e factual da linha oficial islâmica; uma tal
afirmação sobre muitas suras do Corão faz lembrar um recurso a frases do
tipo de interpretação das Sibilas sob inspiração de Apolo! Entre a
objectividade das frases do Corão e uma interpretação individual (não
oficial: o islão não permite anotações interpretativas ou explicativas
do Corão) esconde-se a realidade das intenções numa confusão sempre
oportuna, à margem das obras que se praticam; em tempos modernos, o
recurso à ambiguidade como maneira de se desenvencilhar de situações
embaraçosas não ajuda os muçulmanos nem os interlocutores.
Naturalmente,
um público pouco informado dá-se por contente com o primeiro aperitivo que
se lhe apresente para alimentar a mente. Já vai sendo tempo de
entrarmos num diálogo sério e com exigência, num encontro de olhos nos
olhos de modo a deixar-se o estilo de discurso de subterfúgio e a atitude
amaneirada e diplomática dos nossos salões de discussão. Isto adia o
desenvolvimento do islão e apenas serve o negócio dos diferentes
funcionários, interessados em ajuntar públicos mal servidos, ao serviço de
diferentes grupos de interesses (numa união enganadora subterfugiada
no uso do pensamento politicamente correcto) que têm medo de discussões de
alto nível filosófico, teológico, sociológico e antropológico e como tal
sem lugar para controvérsia. Não há lugar para a controvérsia porque os
grupos de interesse não estão interessados na verdade que interessaria ao
indivíduo e ao povo.
É também para
admirar a vontade de uma sociedade do mainstream meramente ouvinte e de
boca aberta na escuta de explicações que nos distraem e desviam do mundo
dos factos que determinam o nosso viver e o de gerações futuras.
David Munir conhece certamente o princípio islâmico da Hudaybiyyah (método
de enganar e obter vantagens). Esta tradição assenta no tratado de paz assinado por Maomé em Hudaybiyyah e
onde este se compromete a não atacar a cidade de Meca por um período
de dez anos; os representantes de Meca confiaram no acordo feito com Maomé
mas este aproveitou-se da confiança dos adversários no acordo para se
preparar e assim poder atacar Meca com sucesso; passados dois anos, atacou
Meca que em 24 horas venceu completamente, porque inesperadamente atacada.
Este proceder de Maomé passou a ser um princípio da estratégia de guerra
para o islão (O mesmo princípio aliado à Taqiyya constitui, como se vê da
História, a tática de comportamento adaptado por minorias islâmicas
enquanto vivem numa sociedade em minoria: como exemplo bem próximo temos o
Kosovo e a Albânia).
Yasser
Arafat, assinou o acordo de Oslo com Israel em
1993 para receber terras dos Judeus. Passados 8 anos quebrou o acordo (nem
esperou 10 anos) e declarou a segunda revolta em 2.000, causando uma
imensa confusão. Arafat conseguiu apaziguar alguns adversários que
inicialmente estava contra o contrato, dizendo “Lembrem-se de
Hudaybiyyah”!
Enganar e obter vantagens é também o outro princípio islâmico da taqiyya que consiste na prática da simulação (fingir a mundivisão), consiste, em
casos embaraçosos, em dissimular a própria crença religiosa e em poder
usar da mentira desde que isso sirva o Islão ou o crente! O princípio
da Taqiya assenta na Sura 3:28, que diz: "Os crentes não devem tomar os
incrédulos em vez dos fiéis como amigos. Quem faz isso já não tem nenhuma
comunidade com Deus. É diferente, se estiverdes na frente deles (ou seja,
os descrentes) e se tiverdes realmente medo deles”. A amizade com não
muçulmanos só é justificada em caso de medo! Outras suras justificadoras
da Taqiyya: Sura 49:13 e Sura 16:106
Uma mera
tentativa de explicações do Corão para pessoas não muçulmanas, querendo interpretar
a palavra jihad e outros solicitações do Corão à guerra e ao assassínio em
nome de Alá, como algo descontextuado, vai contra a realidade muculmana e
corresponde a lançar poeira sobre os olhos dos ouvintes, dado essa
interpretação (que implicaria uma abordagem histórico-crítica) não ser
praticada nos países islâmicos e continuar a não ser assumida pelas
lideranças islâmicas. É preciso ter-se muita confiança sobre si mesmo e
ser-se muito insensível à realidade dos factos para se conseguir passar a
mensagem de que o islão é uma religião da paz. (O que não quer dizer que
ele não tenha em si também potencialidades para se tornar numa religião da
paz!)
A compreensão e
o desconto que se pede para os apelos à violência nos textos sagrados
islâmicos seriam de compreender se no islão fosse permitida uma abordagem
que admita a análise histórico-crítica (que tivesse em conta o contexto
humano e cultural da época e a pessoa de Maomé) e possibilitasse uma visão
literária e não apenas literal dos textos (refira-se aqui, em abono da
verdade, que também há algumas seitas cristãs que interpretam toda a
Bíblia à letra; os seus estragos não são tão grandes porque se reduzem a
grupos pouco numerosos e que não se afirmam como gueto). O que o Corão, a
Sharia e os ensinamentos de Maomé precisam é de uma abordagem que lhes
permita não continuar a interpretá-los hoje como se vivêssemos no contexto
de Maomé. De resto muitos referentes do islão vêem-se obrigados a fazer
uma apresentação enganosa de muitos textos.
Que os muçulmanos ajam como agem não é de admirar porque a sua estratégia de
afirmação de grupo tem resultado em benefício da
expansão islâmica, o que é de estranhar é o facto de pessoas formadas no
espírito iluminista abdicarem das capacidades de discernimento e do
espírito de procura da verdade em benefício das boas maneiras. Quem não for amigo da verdade também não serve como
amigo do Homem.
Islão sem reforma é um engano para a ocasião
Quem for amigo
do islão estará certamente interessado na sua reforma porque só desta
forma ele poderá sobreviver ao saber da juventude muçulmana e contribuir
para a paz no mundo.
Já não chega
defender-se os interesses da religião ou da política, chegou a hora de se
colocar a pessoa humana e o cidadão em primeiro plano independentemente
das suas crenças ou tendências. A dignidade humana não pode ser posta de
lado por muito amor e respeito que se possa ter por uma cultura ou
religião. Só apresenta caracter de sustentabilidade a instituição que
defenda os interesses do Homem que se expressam na inviolabilidade da
dignidade humana e na sua liberdade. Sim, até porque Deus, na compreensão
cristã, encarnou no Homem, independentemente da sua crença numa relação de
amor que cria comunidade.
Isto de se
querer apresentar exteriormente um islão vestido à maneira ocidental é um
engano duplo ad intra et ad extra. Um engano para os de fora porque se faz
dizer aos textos o que eles não dizem e que as autoridades islâmicas
consequentemente impedem de dizer ad intra e é também um engano ad intra
porque impede uma verdadeira discussão entre os funcionários do islão.
De facto estes
são os mais perigosos porque são contra um islão moderno – um euro-islão
em construção como alguns muçulmanos na Alemanha e não só. O muçulmano
Prof. Dr. Bassam Tibi já confessou ter de capitular da visão de um islão
humanista europeu porque vê que a política e a grande maioria das
instituições europeias promovem um “islão de lenço na cabeça” um islão da
sharia, só interessado numa discussão de um islão torcido a viver da
dúvida e da insegurança dos outros.
Para que o
Corão seja entendido e compreendido como código de vida para os muçulmanos
modernos, os funcionários do Islão terão de começar por permitir o acesso
histórico-crítico aos seus textos e deixar de os aferir e interpretar à
maneira de Maomé (profeta e guerreiro) sem atender à revelação divina
através da História e dos tempos. Naturalmente, o Corão ao pretender ser
tido na sua leitura como a inlibração de Deus (Alá) impede qualquer
interpretação liberal.
A Verdade não se encontra só no caminho caminhado
Naturalmente,
não é possível eliminar as limitações humanas dos textos nem da História;
pior ainda seria se permanecêssemos presos nelas. Assim também não é
possível eliminar o preconceito da sua interpretação, atendendo às
conotações da inspiração que cada época faz na sua interpretação como
reacção à necessidade de se alinhar numa narrativa aberta mas coerente.
Cada pessoa,
cada sociedade precisa de um certo enquadramento que lhe dê identidade e
expressão própria e neste processo de identificação surge o problema dos
caixilhos porque pretendem delinear as fronteiras da verdade quando ela é
uma realidade sem fronteiras. Aqui se situa o problema do preconceito e a
tática da confusão como maneira de se afirmar. O preconceito fundamenta a
pretensão de se possuir a verdade no caixilho da própria visão ou
entendimento. O Corão e o Islão pretendem-se como a verdade absoluta e
derradeira da História humana, cometendo assim o equívoco de identificar
os confins da verdade com a cultura árabe. Este comportamento verifica-se
ainda hoje na prática das sociedades muçulmanas que consideram as minorias
como seres de segunda ou terceira classe. (Porque não exigem os
funcionários islâmicos da diáspora os mesmos direitos para as minorias que
vivem nos seus sistemas como exigem para os seus crentes na diáspora;
porque não se manifestam os representantes do islão na diáspora contra as
barbaridades que seus irmãos cometem na África e na Ásia? – Não o fazem
porque o Corão não o permite, não serviria o islão e o islão é contra a
bilaterada em termos de igualdade de direitos religiosos e humanos).
Também a
necessidade de uma “cidadania integrada, integradora e activa” não pode
implicar uma discussão do faz de conta, pronta a engolir cobras e
lagartos, doutro modo corresponderia a um marcar passo das culturas e
abdicar do chamamento de todos à verdade (para lá dos enquadramentos
culturais) a que toda a humanidade está chamada, em nome do
desenvolvimento, a ver o mundo como um tecido comum que todos tecem. Só o
conhecimento e o diálogo franco e aberto proveniente da diversidade
religiosa poderão fomentar uma sociedade de alta competência,
diversificada e oleada pelo respeito mútuo, sem cair na necessidade de se
impor gato por lebre.
A preocupação
da política pela igualdade e pelo equilíbrio dos grupos a agir no tecido
social não deveria impedir um diálogo que para ser profícuo terá de seguir
as regras do velho discurso da controvérsia. O respeito de uns pelos
outros e o chamamento à descoberta da verdade não podem deixar-nos alinhar
numa realidade do pós-facto em que a emoção e o oportunismo se tornem como
orientadores da sociedade. A ideia e a procura da verdade são a luz que
ilumina o nosso caminhar.
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CARTA-RESPOSTA A ANTÓNIO JUSTO
Por
Nicolau Saião
Muito bom texto o seu, caríssimo confrade António Justo!
Mas não tenhamos ilusões: o
Islão não é compatível com a democracia, a modernidade e a simples
verdade dos factos, sendo como é uma "religião" inteiramente corrompida na
sua essência e, no extremo a jusante, uma
ideologia criminosa.
Por isso, fatalmente irá desaparecer
no choque com a vida minimamente
civilizada. É só uma questão de
tempo, dure décadas ou algum tempo mais. Pese às tentativas de, com
ela, os cultores do “politicamente correcto” (doutrina hoje servindo a
estratégia dos grupos que visam o domínio da “nova Ordem Mundial”,
sucedâneo do antigo império soviético-estalinista) conquistarem o poder
absoluto e discricionário.
Máquina esvaziada de sentido, verifica-se pelo que hoje se passa que o
Islamismo só é compatível com a obscuridade medieval, a ignorância e o fanatismo.
Concluamos que o Islão, na sua
realidade histórica racista,
intolerante e realmente xenófoba,
é - como se tem visto - tudo o que
de mau e supersticioso uma religião pode conter,
acrescida da violência mais estreme.
É isso que explica que os totalitários (ontem
Hitler, hoje os neo-comunistas pós-estalinistas,
servindo-se de idiotas-úteis)
encarem o Islão como compagnon de
route. E - não nos deixemos equivocar! - é isso que explica a campanha
paranóica contra todos que os ousam
criticar e até mesmo contra um Trump - não por ele ser um
outsider e um desenquadrado de
cariz um pouco "folclórico" mas porque ele
ousa dizer que
repudia a islamização que,
com Obama e outros asseclas,
dominados por cínicos deliberados, andou num crescimento para eles
muito saboroso.
Os mais espertos (espertalhões) dirigentes islâmicos já
o disseram sem máscara:
“Não queremos Democracia, pois os infiéis querem destruir Alá com ela”.
Pois como a História nos mostra, Alá é incompatível com a democracia e os
direitos humanos e vice versa.
O Islão é sim senhor a caixa de Pandora da civilização, como bem suspeita e
diz. E os “xeiques munires” não são mais que habilidosos que, habilidosa e
subtilmente, simulam um discurso manso e "civilizado". Discurso esse
apoiado pelos neo-comunistas pós-estalinistas (apparatchikis
anti-democráticos), que vêem no Islamismo o colectivo que ajudará a
derrubar a Democracia anti-totalitária.
Tal como nos anos trinta, mediante o tristemente célebre Pacto
germano-soviético, se aliaram aos nazis, hoje
dão sustentáculo ao islamismo, pois
o seu intuito comum é sempre igual.
Ou seja, os que se simulam “moderados” não preceituam a violência jihadista,
mas consentem
a violência
aparentemente pacífica da
tenaz e progressiva islamização.
SÃO MUITO MAIS PERIGOSOS QUE OS
BINS LADENS, PORQUE ESTES PODEM SER DERROTADOS POR FORÇAS DE SEGURANÇA
DEMOCRÁTICA COMPETENTES. MAS COMO LUTAR E VENCER ÉMULOS DE “XEIQUES
MUNIRES” QUE ATÉ SE SERVEM EVENTUALMENTE DE LEIS POLITICAMENTE CORRECTAS
(CRIAÇÃO POR EXEMPLO DA EXPRESSÃO DE
COMBATE ISLAMOFOBIA, PARA
NOS ATACAR E MANIETAR)?
Não nos deixemos
enganar: sem paninhos quentes, temos de conferir que só haverá mundo
futuro se o Islão, como conceptualização autoritária (vejamos o cinismo de
muitas suras) desaparecer nos
caixotes da História.
Por enquanto, eles têm conseguido uma
forte vitória: termos receio de
conferir esta noção!
Já
nos condicionaram psicológica e socialmente a
ter medo de o dizer. E, inclusive, já conseguem que entidades
jurídicas eticamente corrompidas exerçam repressão sobre quem usa a
liberdade de expressão para desmascarar esta impostura!
É isso que explica que as chamadas extremas-direitas estejam a subir:
porque não se inibem de o dizer
- E FAZEM UM TRABALHO QUE DEVIA SER
FEITO POR NÓS, PARTIDÁRIOS DA
DEMOCRACIA E DO ANTI-FANATISMO!
OU SEJA - O POVO RECONHECE-SE NAS FRASES QUE ELES EMPREGAM PORQUE OS
DEMOCRATAS, PELO CONTRÁRIO, ESTÃO DE BRAÇOS ATADOS E BOCA CERZIDA PELO POLITICAMENTE CORRECTO,
juntando a cobardia à insensatez.
Temos de ser lúcidos, sensatos e
não ter medo de dizer que estes reis vão nus.
Tal como lutámos dantes contra o fascismo, o nazismo e o totalitarismo
fascista-vermelho, enfrentemos hoje
esta verdadeira cabala do fanatismo e do fideísmo cínico e manobrador.
Receba o abraço firme do confrade que o estima,
NS
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Nicolau Saião –
Monforte do Alentejo (Portalegre) 1946. É poeta, publicista,
actor-declamador e artista plástico.
Participou em
mostras de Arte Postal em países como Espanha, França, Itália, Polónia,
Brasil, Canadá, Estados Unidos e Austrália, além de ter exposto
individual e colectivamente em lugares como Lisboa, Paris, Porto,
Badajoz, Cáceres, Estremoz, Figueira da Foz, Almada, Tiblissi, Sevilha,
etc.
Em 1992 a
Associação Portuguesa de Escritores atribuiu o prémio Revelação/Poesia
ao seu livro “Os objectos inquietantes”. Autor ainda de “Assembleia
geral” (1990), “Passagem de nível”, teatro (1992), “Flauta de Pan”
(1998), “Os olhares perdidos” (2001), “O desejo dança na poeira do
tempo”, “Escrita e o seu contrário” (a sair).
No Brasil foi
editada em finais de 2006 uma antologia da sua obra poética e plástica
(“Olhares perdidos”) organizada por Floriano Martins para a Ed.
Escrituras. Pela mão de António Cabrita saiu em Moçambique (2008), “O
armário de Midas”, estando para sair “Poemas dos quatro
cantos”(antologia).
Fez para a
“Black Sun Editores” a primeira tradução mundial integral de “Os fungos
de Yuggoth” de H.P.Lovecraft (2002), que anotou, prefaciou e ilustrou, o
mesmo se dando com o livro do poeta brasileiro Renato Suttana “Bichos”
(2005).
Organizou,
coordenou e prefaciou a antologia internacional “Poetas na surrealidade
em Estremoz” (2007) e co-organizou/prefaciou ”Na Liberdade – poemas
sobre o 25 de Abril”.
Tem colaborado
em espaços culturais de vários países: “DiVersos” (Bruxelas/Porto),
“Albatroz” (Paris), “Os arquivos de Renato Suttana”, “Agulha”, Cronópios,
“Jornal de Poesia”, “António Miranda” (Brasil), Mele (Honolulu),
“Bicicleta”, “Espacio/Espaço Escrito (Badajoz), “Bíblia”, “Saudade”, “Callipolle”,
“La Lupe”(Argentina) “A cidade”, “Petrínea”, “Sílex”, “Colóquio Letras”,
“Velocipédica Fundação”, “Jornal de Poetas e Trovadores”, “A Xanela” (Betanzos),
“Revista 365”, “Laboratório de poéticas”(Brasil), “Revista Decires”
(Argentina), “Botella del Náufrago”(Chile)...
Prefaciou os
livros “O pirata Zig-Zag” de Manuel de Almeida e Sousa, “Fora de portas”
de Carlos Garcia de Castro, “Mansões abandonadas” de José do Carmo
Francisco (Editorial Escrituras), “Estravagários” de Nuno Rebocho e
“Chão de Papel” de Maria Estela Guedes (Apenas Livros Editora).
Nos anos 90
orientou e dirigiu o suplemento literário “Miradouro”, saído no
“Notícias de Elvas”. Co-coordenou “Fanal”, suplemento cultural publicado
mensalmente no semanário alentejano ”O Distrito de Portalegre”, de Março
de 2000 a Julho de 2003.
Organizou, com
Mário Cesariny e C. Martins, a exposição “O Fantástico e o Maravilhoso”
(1984) e, com João Garção, a mostra de mail art “O futebol” (1995).
Concebeu,
realizou e apresentou o programa radiofónico “Mapa de Viagens”, na Rádio
Portalegre (36 emissões) e está representado em antologias de poesia e
pintura. O cantor espanhol Miguel Naharro incluiu-o no álbum “Canciones
lusitanas”.
Até se
aposentar em 2005, foi durante 14 anos o responsável pelo Centro de
Estudos José Régio, na dependência do município de Portalegre.
É membro
honorário da Confraria dos Vinhos de Felgueiras. Em 1992 o município da
sua terra natal atribuiu-lhe o galardão de Cidadão Honorário e, em 2001,
a cidade de Portalegre comemorou os seus 30 anos de actividade cívica e
cultural outorgando-lhe a medalha de prata de Mérito Municipal.
Blog : Ablogando, em:
http://ab-logando.blogspot.pt/ |
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