Nova Série

 
 

 

 

 

 

NICOLAU SAIÃO
La douce France está sangrando
Mais de 300 seres humanos, entre mortos e feridos, é o balanço resultante da brutalidade islamita fanatizada, mas também do desleixo e do fechar de olhos e ouvidos, “politicamente correcto”, dos próceres gauleses de facções bem determinadas.
  O povo francês, que tem tido uma paciência quase bíblica para com certos incompetentes políticos, merecia melhor sorte.
   É necessário de uma vez por todas, por outro lado, desmascarar certos seres abjectos, cínicos e hipócritas que de cada vez que o fascismo verde perpetra um ataque mortífero vêm dizer sem pudor "atenção, não incrementem leis securitárias!".
  O que eles querem com isto é impedir-nos de destroçar esse tipo de fascismo. Tal faz parte da estratégia de destruição da Democracia, que é comum aos apaniguados do islamismo, aos viúvos do Muro e aos novos estrategas do fascismo vermelho pós-estalinista.
   A Segurança democrática não tira liberdade a ninguém a não ser aos INIMIGOS DA LIBERDADE real! E estes não têm direito a usufruir da Democracia. Esta existe para gente de bem e não para proteger assassinos.
  Os freitas do amaral que achavam que as críticas a maomé são ofensas não passam de carolas compreensivos dos fascistas verdes. E os mários soares que propunham "conversações" com terroristas anti-semitas não são mais que imbecis intelectuais ou canalhas conceptuais sem retorno.   
  É preciso afirmar alto e claro estes valores, que subjazem a conceitos legítimos, sem nos deixarmos intimidar.
  Dizia Goebbells, que foi quem no jornal das SS inspirou o acordo estabelecido entre Hitler e o Grande Mufti Aj Amin al-Hosseini, que para se vencer um adversário tem de se começar por paralisá-lo. Pois bem: não cedamos à paralisação de obsceno signo "polititicamente correcto”, despudorado e autentico aliado do totalitarismo islamita!
  Os assassinos e os fanáticos corânicos têm, natural e sensatamente, sem a má-consciencia insinuada que é fruto da propaganda matraqueante dos usuários da “agit-prop” pró-jihadista, de ser controlados e infiltrados. É uma questão de defesa própria, legítima nesta guerra – finalmente percebida pelos hollandes abúlicos ou babujadores – que nos foi movida pelo fascismo verde. Na Síria e nos lugares que ocuparam cavilosamente alguém tem de bombardear os oleodutos e as bases barbaramente geridas pelos radicais, congelar-lhes as contas da venda do petróleo, dos impostos a que obrigam as populações sob ameaça de morte imediata, dos produtos dos raptos e vendas de escravos e impedi-los de comprarem armas no mercado negro. E responsabilizar os estados árabes que os ajudam e apoiam.
  Em Portugal, nunca facilitar que se sintam impunes e fora da lei, agredindo as mulheres, lavando o cérebro às crianças como se fôssem um Estado dentro da Nação, fazendo exigências absurdas e abusivas e efectuando nas barbas dos nossos governantes, que isso permitem com a alegação cobarde e falaciosa de que do mal o menos, pois assim se mantêm calmos (ou seja, a velha táctica que Ignazio Silone denunciou, como falsa e absurda, de ”levarem socos para não apanharem pontapés”).
  E aos que propalam, sem rebuço, que o jihadismo é uma consequencia de manejos de dirigentes ocidentais, responder sem temor, desassombradamente, que em 711 não havia nem iraques nem jogos de petróleos e no entanto fomos invadidos até aos Urais.
  E – razão principal e ponderosa - que nós não somos dirigentes ocidentais, que somos cidadãos vulgares, do quotidiano, que merecemos a paz democrática que levou tantos séculos a conquistar, sem estarmos debaixo da férula de padres ou de mulás ou de senhores da guerra criminosos.
  Foi, há cerca de duas semanas, emitida uma Declaração subscrita pelo pretenso califado, referindo que em breve começariam os ataques em França, Espanha e Portugal no sentido de estabelecer em dois anos o antigo Al-Andalus, região submetida pela voracidade dos conquistadores totalitários daquele tempo.
  Em França aí está a realidade insofismável que a cegueira e a incompetência de Holande y sus muchachos não soube evitar em tempo útil (agora, casa roubada, trancas na porta).
  Temos o direito de exigir que os por vezes ingénuos ou desmazelados operadores de topo lusos não permitam aqui o mesmo cenário sangrento.
 
                                                                 Nicolau Saião
 

Nicolau Saião – Monforte do Alentejo (Portalegre) 1946. É poeta, publicista, actor-declamador e artista plástico.  

Participou em mostras de Arte Postal em países como Espanha, França, Itália, Polónia, Brasil, Canadá, Estados Unidos e Austrália, além de ter exposto individual e colectivamente em lugares como Lisboa, Paris, Porto, Badajoz, Cáceres, Estremoz, Figueira da Foz, Almada, Tiblissi, Sevilha, etc.   

Em 1992 a Associação Portuguesa de Escritores atribuiu o prémio Revelação/Poesia ao seu livro “Os objectos inquietantes”. Autor ainda de “Assembleia geral” (1990), “Passagem de nível”, teatro (1992), “Flauta de Pan” (1998), “Os olhares perdidos” (2001), “O desejo dança na poeira do tempo”, “Escrita e o seu contrário” (a sair).    

No Brasil foi editada em finais de 2006 uma antologia da sua obra poética e plástica (“Olhares perdidos”) organizada por Floriano Martins para a Ed. Escrituras. Pela mão de António Cabrita saiu em Moçambique (2008), “O armário de Midas”, estando para sair “Poemas dos quatro cantos”(antologia).       

Fez para a “Black Sun Editores” a primeira tradução mundial integral de “Os fungos de Yuggoth” de H.P.Lovecraft (2002), que anotou, prefaciou e ilustrou, o mesmo se dando com o livro do poeta brasileiro Renato Suttana “Bichos” (2005).  

Organizou, coordenou e prefaciou a antologia internacional “Poetas na surrealidade em Estremoz” (2007) e co-organizou/prefaciou ”Na Liberdade – poemas sobre o 25 de Abril”. 

Tem colaborado em  espaços culturais de vários países: “DiVersos” (Bruxelas/Porto), “Albatroz” (Paris), “Os arquivos de Renato Suttana”, “Agulha”, Cronópios, “Jornal de Poesia”, “António Miranda” (Brasil), Mele (Honolulu), “Bicicleta”, “Espacio/Espaço Escrito (Badajoz), “Bíblia”, “Saudade”, “Callipolle”, “La Lupe”(Argentina) “A cidade”, “Petrínea”, “Sílex”, “Colóquio Letras”, “Velocipédica Fundação”, “Jornal de Poetas e Trovadores”, “A Xanela” (Betanzos), “Revista 365”, “Laboratório de poéticas”(Brasil), “Revista Decires” (Argentina), “Botella del Náufrago”(Chile)...  

Prefaciou os livros “O pirata Zig-Zag” de Manuel de Almeida e Sousa, “Fora de portas” de Carlos Garcia de Castro, “Mansões abandonadas” de José do Carmo Francisco (Editorial Escrituras), “Estravagários” de Nuno Rebocho e “Chão de Papel” de Maria Estela Guedes (Apenas Livros Editora). 

Nos anos 90 orientou e dirigiu o suplemento literário “Miradouro”, saído no “Notícias de Elvas”. Co-coordenou “Fanal”, suplemento cultural publicado mensalmente no semanário alentejano ”O Distrito de Portalegre”, de Março de 2000 a Julho de 2003. 

Organizou, com Mário Cesariny e C. Martins, a exposição “O Fantástico e o Maravilhoso” (1984) e, com João Garção, a mostra de mail art “O futebol” (1995).  

Concebeu, realizou e apresentou o programa radiofónico “Mapa de Viagens”, na Rádio Portalegre (36 emissões) e está representado em antologias de poesia e pintura. O cantor espanhol Miguel Naharro incluiu-o no álbum “Canciones lusitanas”.  

Até se aposentar em 2005, foi durante 14 anos o responsável pelo Centro de Estudos José Régio, na dependência do município de Portalegre.  

É membro honorário da Confraria dos Vinhos de Felgueiras. Em 1992 o município da sua terra natal atribuiu-lhe o galardão de Cidadão Honorário e, em 2001, a cidade de Portalegre comemorou os seus 30 anos de actividade cívica e cultural outorgando-lhe a medalha de prata de Mérito Municipal.

Blog : Ablogando, em: http://ab-logando.blogspot.pt/