É
necessário de uma vez por todas, por outro lado, desmascarar certos
seres abjectos, cínicos e hipócritas que de cada vez que o fascismo
verde perpetra um ataque mortífero vêm dizer sem pudor "atenção,
não incrementem leis securitárias!".
O que eles
querem com isto é impedir-nos de destroçar esse tipo de fascismo.
Tal faz parte da
estratégia de destruição da Democracia, que é comum aos
apaniguados do islamismo, aos viúvos do Muro e aos novos estrategas do
fascismo vermelho pós-estalinista.
A Segurança
democrática não tira liberdade a ninguém a não ser aos INIMIGOS DA
LIBERDADE real! E estes não têm direito a usufruir da Democracia. Esta
existe para gente de bem e não para proteger assassinos.
Os freitas do
amaral que achavam que as críticas a maomé são ofensas não passam de
carolas compreensivos
dos fascistas verdes. E os mários soares que propunham "conversações"
com terroristas anti-semitas não são mais que imbecis intelectuais ou
canalhas conceptuais sem retorno.
É preciso
afirmar alto e claro estes valores, que subjazem a conceitos
legítimos, sem nos deixarmos intimidar.
Dizia Goebbells,
que foi quem no jornal das SS inspirou o acordo estabelecido entre
Hitler e o Grande Mufti Aj Amin al-Hosseini, que
para se vencer um
adversário tem de se começar por paralisá-lo. Pois bem: não
cedamos à paralisação de obsceno signo "polititicamente correcto”,
despudorado e autentico aliado do totalitarismo islamita!
Os assassinos e
os fanáticos corânicos têm, natural e sensatamente, sem a
má-consciencia insinuada que é fruto da propaganda matraqueante dos
usuários da “agit-prop” pró-jihadista, de ser controlados e
infiltrados. É uma questão de defesa própria, legítima nesta guerra –
finalmente percebida pelos hollandes abúlicos ou babujadores – que nos
foi movida pelo fascismo verde. Na Síria e nos lugares que ocuparam
cavilosamente alguém tem de bombardear os oleodutos e as bases
barbaramente geridas
pelos radicais, congelar-lhes as contas da venda do petróleo, dos
impostos a que obrigam as populações sob ameaça de morte imediata, dos
produtos dos raptos e vendas de escravos e impedi-los de comprarem
armas no mercado negro. E responsabilizar os estados árabes que os
ajudam e apoiam.
Em Portugal,
nunca facilitar que se sintam impunes e fora da lei, agredindo as
mulheres, lavando o cérebro às crianças como se fôssem um Estado
dentro da Nação, fazendo exigências absurdas e abusivas e efectuando
nas barbas dos nossos governantes, que isso permitem com a alegação
cobarde e falaciosa
de que do mal o menos,
pois assim se mantêm calmos (ou seja, a velha táctica que Ignazio
Silone denunciou, como falsa e absurda, de ”levarem
socos para não apanharem pontapés”).
E aos que
propalam, sem rebuço, que o jihadismo é uma consequencia de manejos de
dirigentes ocidentais, responder sem temor, desassombradamente, que em
711 não havia nem iraques nem jogos de petróleos e no entanto fomos
invadidos até aos Urais.
E – razão
principal e ponderosa - que nós não somos dirigentes ocidentais, que
somos cidadãos
vulgares, do quotidiano, que merecemos a paz democrática que levou
tantos séculos a conquistar, sem estarmos debaixo da férula de padres
ou de mulás ou de senhores da guerra criminosos.
Foi, há cerca de
duas semanas, emitida uma Declaração subscrita pelo pretenso califado,
referindo que em breve começariam os ataques em França, Espanha
e Portugal no
sentido de estabelecer em dois anos o antigo Al-Andalus, região
submetida pela voracidade dos conquistadores totalitários daquele
tempo.
Em França aí
está a realidade insofismável que a cegueira e a incompetência de
Holande y sus
muchachos não soube evitar em tempo útil (agora,
casa roubada, trancas
na porta).
Temos o direito
de exigir que os por vezes ingénuos ou desmazelados operadores de topo
lusos não permitam aqui o mesmo cenário sangrento.
Nicolau Saião
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Nicolau Saião –
Monforte do Alentejo (Portalegre) 1946. É poeta, publicista,
actor-declamador e artista plástico.
Participou em
mostras de Arte Postal em países como Espanha, França, Itália, Polónia,
Brasil, Canadá, Estados Unidos e Austrália, além de ter exposto
individual e colectivamente em lugares como Lisboa, Paris, Porto,
Badajoz, Cáceres, Estremoz, Figueira da Foz, Almada, Tiblissi, Sevilha,
etc.
Em 1992 a
Associação Portuguesa de Escritores atribuiu o prémio Revelação/Poesia
ao seu livro “Os objectos inquietantes”. Autor ainda de “Assembleia
geral” (1990), “Passagem de nível”, teatro (1992), “Flauta de Pan”
(1998), “Os olhares perdidos” (2001), “O desejo dança na poeira do
tempo”, “Escrita e o seu contrário” (a sair).
No Brasil foi
editada em finais de 2006 uma antologia da sua obra poética e plástica
(“Olhares perdidos”) organizada por Floriano Martins para a Ed.
Escrituras. Pela mão de António Cabrita saiu em Moçambique (2008), “O
armário de Midas”, estando para sair “Poemas dos quatro
cantos”(antologia).
Fez para a
“Black Sun Editores” a primeira tradução mundial integral de “Os fungos
de Yuggoth” de H.P.Lovecraft (2002), que anotou, prefaciou e ilustrou, o
mesmo se dando com o livro do poeta brasileiro Renato Suttana “Bichos”
(2005).
Organizou,
coordenou e prefaciou a antologia internacional “Poetas na surrealidade
em Estremoz” (2007) e co-organizou/prefaciou ”Na Liberdade – poemas
sobre o 25 de Abril”.
Tem colaborado
em espaços culturais de vários países: “DiVersos” (Bruxelas/Porto),
“Albatroz” (Paris), “Os arquivos de Renato Suttana”, “Agulha”, Cronópios,
“Jornal de Poesia”, “António Miranda” (Brasil), Mele (Honolulu),
“Bicicleta”, “Espacio/Espaço Escrito (Badajoz), “Bíblia”, “Saudade”, “Callipolle”,
“La Lupe”(Argentina) “A cidade”, “Petrínea”, “Sílex”, “Colóquio Letras”,
“Velocipédica Fundação”, “Jornal de Poetas e Trovadores”, “A Xanela” (Betanzos),
“Revista 365”, “Laboratório de poéticas”(Brasil), “Revista Decires”
(Argentina), “Botella del Náufrago”(Chile)...
Prefaciou os
livros “O pirata Zig-Zag” de Manuel de Almeida e Sousa, “Fora de portas”
de Carlos Garcia de Castro, “Mansões abandonadas” de José do Carmo
Francisco (Editorial Escrituras), “Estravagários” de Nuno Rebocho e
“Chão de Papel” de Maria Estela Guedes (Apenas Livros Editora).
Nos anos 90
orientou e dirigiu o suplemento literário “Miradouro”, saído no
“Notícias de Elvas”. Co-coordenou “Fanal”, suplemento cultural publicado
mensalmente no semanário alentejano ”O Distrito de Portalegre”, de Março
de 2000 a Julho de 2003.
Organizou, com
Mário Cesariny e C. Martins, a exposição “O Fantástico e o Maravilhoso”
(1984) e, com João Garção, a mostra de mail art “O futebol” (1995).
Concebeu,
realizou e apresentou o programa radiofónico “Mapa de Viagens”, na Rádio
Portalegre (36 emissões) e está representado em antologias de poesia e
pintura. O cantor espanhol Miguel Naharro incluiu-o no álbum “Canciones
lusitanas”.
Até se
aposentar em 2005, foi durante 14 anos o responsável pelo Centro de
Estudos José Régio, na dependência do município de Portalegre.
É membro
honorário da Confraria dos Vinhos de Felgueiras. Em 1992 o município da
sua terra natal atribuiu-lhe o galardão de Cidadão Honorário e, em 2001,
a cidade de Portalegre comemorou os seus 30 anos de actividade cívica e
cultural outorgando-lhe a medalha de prata de Mérito Municipal.
Blog : Ablogando, em:
http://ab-logando.blogspot.pt/ |