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Revista TriploV
de
Artes, Religiões e Ciências |
Nova Série |
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EMÍLIO SARMIENTO O Vaticano expande
investigações Trad. de Nicolau Saião |
De acordo com informações a circular entre especialistas, já há cerca de
15 anos que o Vaticano teria certezas de que, no passado recente como no
mais recuado, houve frequentes inter-relacionamentos
alienígenas-terráqueos.
Nos
últimos seis anos e de acordo com fontes diversas, certos departamentos
dos serviços papais teriam envidado esforços para, por um lado, situar e
mapear os indivíduos que tenham, por exemplo, tido contatos denominados
“marianos”, que desde a década de noventa do século dezanove até hoje
foram assinalados um pouco por todo o mundo desde Calafat, Sierra Morena,
Aparecida, Lourdes, Fátima, Medjugorje, etc e, por outro, camuflar de
forma tangível as sequencias desses mesmos contatos.
Agentes daquelas corporações, por decisão dos altos cargos, iriam
desenvolvendo atividades de pesquisa junto de responsáveis dos diversos
países e recolhido informações tendentes a apurar o que de significativo
tenha existido e que, até ao momento, não fora objeto de arrolamento
coerente e sistematizado.
Os fatos apurados têm permitido perceber que relatos aparentemente
incoerentes, controversos ou estranhos, possuem uma lógica e um
significado razoáveis e, no nosso tempo tecno-cientificamente informado,
lógicos e compreensíveis.
A fecundação mariana é assim encarada. À luz do conhecimento atual, onde
existem abundantes e fiáveis técnicas de inseminação artificial
cientificamente programadas, as frases bíblicas de que uma virgem iria dar
à luz, que fora fecundada pelo Senhor, que concebera sem pecado e que
permanecera virgem após o parto, cobram realidade e perdem a estranheza,
não se tratando pois de frases desconexas ou fraudulentas mas a expressão
duma soma de acontecimentos reais que, na época e até há bem poucos anos,
não se entendiam na sua verdade insofismável que o progresso
técnico-científico nos deu. E outros governos também o sabem.
Daí
que Jesus, chamado e muito bem o Christus tivesse, de acordo com os
cronistas, uma aparência sensivelmente diferente dos galileus desse
tempo.. Se pensarmos um pouco, isso transforma as aparentemente absurdas
histórias da fecundação por "deuses" ou anjos em casos bem plausíveis.
Como nos intercourses dos
militares americanos com as mulheres dos habitantes das ilhas do Pacífico
que posteriormente criariam a "religião
Cargo", ou seja, criação pelos autóctones de simulacros de aviões
feitos de ramos e de folhagem para “atrair” os aviadores e seus ajudantes
que, durante cerca de três meses, ali tinham estacionado enquanto era
construído um aeródromo donde partiriam para o ataque final ao Japão.
Durante esse tempo os habitantes das duas pequenas ilhas tinham recebido
alimentos que desconheciam (latas de conserva, caixas de biscoitos, carne
pré-cozinhada, doces e cigarros, roupas, etc) o que encaravam como
presentes dos “deuses” que depois buscaram trazer de novo junto das
tribos.
Este
exemplo entre centenas ou mesmo milhares de outros mostra que os nossos
antepassados, se não tinham linguagem tecnológica para corretas
descrições, não eram destituídos de boa visão e, não sendo de igual modo
tolos, efetuavam descrições correspondentes ao que de fato sucedia.
O famoso encontro/visão do chamado profeta Ezequiel, na verdade sacerdote
e mestre judeu, é uma demonstração cabal de que um homem daquele tempo
pré-tecnológico, mas de boa visão e sensatez, pode fornecer uma descrição
correta e minuciosa, ainda que não entendível na época e nos séculos
seguintes até à nossa época possuidora de um léxico correspondente a fatos
reconhecíveis.
Pois os nossos antepassados falaram claramente em "deuses viventes", de
"carne e osso", "semelhantes a nós". Como na descrição da vinda até Lot
daqueles dois "anjos" que, antes de o avisarem da futura destruição
(atómica?) de Sodoma e Gomorra onde se acharam vestígios de vitrificações
só possíveis de serem provocadas por temperaturas altíssimas, comeram e
beberam e lavaram-se acedendo ao convite do patriarca. Como gente de carne
e osso que assim eram, ainda que de outra origem.
Isto
explicaria o que se passou em Fátima.
E
era também esse acontecimento, desvelado, que João Paulo I ia divulgar
além das burlas ligadas ao Banco do Vaticano.
Dado o seu falecimento já não o pôde fazer.
Emílio
Sarmiento
in “La Tierra y los Hombres”
(Tradução
de ns)
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Nicolau Saião –
Monforte do Alentejo (Portalegre) 1946. É poeta, publicista,
actor-declamador e artista plástico.
Participou em
mostras de Arte Postal em países como Espanha, França, Itália, Polónia,
Brasil, Canadá, Estados Unidos e Austrália, além de ter exposto
individual e colectivamente em lugares como Lisboa, Paris, Porto,
Badajoz, Cáceres, Estremoz, Figueira da Foz, Almada, Tiblissi, Sevilha,
etc.
Em 1992 a
Associação Portuguesa de Escritores atribuiu o prémio Revelação/Poesia
ao seu livro “Os objectos inquietantes”. Autor ainda de “Assembleia
geral” (1990), “Passagem de nível”, teatro (1992), “Flauta de Pan”
(1998), “Os olhares perdidos” (2001), “O desejo dança na poeira do
tempo”, “Escrita e o seu contrário” (a sair).
No Brasil foi
editada em finais de 2006 uma antologia da sua obra poética e plástica
(“Olhares perdidos”) organizada por Floriano Martins para a Ed.
Escrituras. Pela mão de António Cabrita saiu em Moçambique (2008), “O
armário de Midas”, estando para sair “Poemas dos quatro
cantos”(antologia).
Fez para a
“Black Sun Editores” a primeira tradução mundial integral de “Os fungos
de Yuggoth” de H.P.Lovecraft (2002), que anotou, prefaciou e ilustrou, o
mesmo se dando com o livro do poeta brasileiro Renato Suttana “Bichos”
(2005).
Organizou,
coordenou e prefaciou a antologia internacional “Poetas na surrealidade
em Estremoz” (2007) e co-organizou/prefaciou ”Na Liberdade – poemas
sobre o 25 de Abril”.
Tem colaborado
em espaços culturais de vários países: “DiVersos” (Bruxelas/Porto),
“Albatroz” (Paris), “Os arquivos de Renato Suttana”, “Agulha”, Cronópios,
“Jornal de Poesia”, “António Miranda” (Brasil), Mele (Honolulu),
“Bicicleta”, “Espacio/Espaço Escrito (Badajoz), “Bíblia”, “Saudade”, “Callipolle”,
“La Lupe”(Argentina) “A cidade”, “Petrínea”, “Sílex”, “Colóquio Letras”,
“Velocipédica Fundação”, “Jornal de Poetas e Trovadores”, “A Xanela” (Betanzos),
“Revista 365”, “Laboratório de poéticas”(Brasil), “Revista Decires”
(Argentina), “Botella del Náufrago”(Chile)...
Prefaciou os
livros “O pirata Zig-Zag” de Manuel de Almeida e Sousa, “Fora de portas”
de Carlos Garcia de Castro, “Mansões abandonadas” de José do Carmo
Francisco (Editorial Escrituras), “Estravagários” de Nuno Rebocho e
“Chão de Papel” de Maria Estela Guedes (Apenas Livros Editora).
Nos anos 90
orientou e dirigiu o suplemento literário “Miradouro”, saído no
“Notícias de Elvas”. Co-coordenou “Fanal”, suplemento cultural publicado
mensalmente no semanário alentejano ”O Distrito de Portalegre”, de Março
de 2000 a Julho de 2003.
Organizou, com
Mário Cesariny e C. Martins, a exposição “O Fantástico e o Maravilhoso”
(1984) e, com João Garção, a mostra de mail art “O futebol” (1995).
Concebeu,
realizou e apresentou o programa radiofónico “Mapa de Viagens”, na Rádio
Portalegre (36 emissões) e está representado em antologias de poesia e
pintura. O cantor espanhol Miguel Naharro incluiu-o no álbum “Canciones
lusitanas”.
Até se
aposentar em 2005, foi durante 14 anos o responsável pelo Centro de
Estudos José Régio, na dependência do município de Portalegre.
É membro
honorário da Confraria dos Vinhos de Felgueiras. Em 1992 o município da
sua terra natal atribuiu-lhe o galardão de Cidadão Honorário e, em 2001,
a cidade de Portalegre comemorou os seus 30 anos de actividade cívica e
cultural outorgando-lhe a medalha de prata de Mérito Municipal.
Blog : Ablogando, em:
http://ab-logando.blogspot.pt/ |
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