Os bispos da Igreja Católica alemã poderão estar a esconder milhões de
euros de património em orçamentos especiais, de acordo com uma
investigação publicada hoje pelo jornal Der Spiegel.
Nos últimos dias, tem sido amplamente noticiado na Alemanha o caso do
bispo de Limburgo, Franz-Peter Tebartz-van Elst, criticado pelo estilo de
vida luxuoso, e por alegadamente ter mentido sob juramento, estando neste
momento, de acordo com a imprensa local, a ser discutida a sua permanência
em funções.
"Há muito tempo que não há uma ofensiva como esta à transparência na
Igreja Católica", diz o Der Spiegel, citado pela France Press.
Na diocese de Limburgo, foram transferidos nos últimos 65 anos 300 milhões
de euros de receitas fiscais religiosas para pequenas estruturas poucos
transparentes, de acordo com o jornal.
"Nas particularmente ricas arquidioceses de Colónia, Munique e Freising,
os próprios diretores financeiros ignoram a magnitude do património," os
pontos do jornal.
Na Alemanha, os contribuintes declaram se são católicos, protestantes ou
sem religião e o Estado procede à consignação de entre 8 e 10% dos
rendimentos dos crentes declarados para as respetivas instituições.
Em 2012, os 23 milhões de alemães que declararam ser católicos geraram
receitas à Igreja em torno de 5,2 mil milhões de euros com o imposto
religioso.
(dos jornais)
|
É por estas e por outras, que Francisco tem estado a procurar estancar,
que determinados grupos, aliás já bem identificados, têm levado a efeito
uma campanha de momento ainda discreta, mas que vai aumentando a pouco e
pouco nos meios eclesiais, contra o actual pontífice.
E foi por outras como estas, não esquecendo o “equívoco” de Fátima que ele
iria deslindar, que João Paulo I foi assassinado mediante conjura, como
hoje já é conhecido, artilhada nos altos escalões da ICAR.
Faz pois sentido a frase recentemente dada a lume na revista oficial
jesuíta, aconselhando o novel pontífice a precaver-se com um colete
protector anti-bala. Pois às vezes o dianho tece-as, como reza a frase
proverbial…
ns
|
Nicolau Saião –
Monforte do Alentejo (Portalegre) 1946. É poeta, publicista,
actor-declamador e artista plástico.
Participou em
mostras de Arte Postal em países como Espanha, França, Itália, Polónia,
Brasil, Canadá, Estados Unidos e Austrália, além de ter exposto
individual e colectivamente em lugares como Lisboa, Paris, Porto,
Badajoz, Cáceres, Estremoz, Figueira da Foz, Almada, Tiblissi, Sevilha,
etc.
Em 1992 a
Associação Portuguesa de Escritores atribuiu o prémio Revelação/Poesia
ao seu livro “Os objectos inquietantes”. Autor ainda de “Assembleia
geral” (1990), “Passagem de nível”, teatro (1992), “Flauta de Pan”
(1998), “Os olhares perdidos” (2001), “O desejo dança na poeira do
tempo”, “Escrita e o seu contrário” (a sair).
No Brasil foi
editada em finais de 2006 uma antologia da sua obra poética e plástica
(“Olhares perdidos”) organizada por Floriano Martins para a Ed.
Escrituras. Pela mão de António Cabrita saiu em Moçambique (2008), “O
armário de Midas”, estando para sair “Poemas dos quatro
cantos”(antologia).
Fez para a
“Black Sun Editores” a primeira tradução mundial integral de “Os fungos
de Yuggoth” de H.P.Lovecraft (2002), que anotou, prefaciou e ilustrou, o
mesmo se dando com o livro do poeta brasileiro Renato Suttana “Bichos”
(2005).
Organizou,
coordenou e prefaciou a antologia internacional “Poetas na surrealidade
em Estremoz” (2007) e co-organizou/prefaciou ”Na Liberdade – poemas
sobre o 25 de Abril”.
Tem colaborado
em espaços culturais de vários países: “DiVersos” (Bruxelas/Porto),
“Albatroz” (Paris), “Os arquivos de Renato Suttana”, “Agulha”, Cronópios,
“Jornal de Poesia”, “António Miranda” (Brasil), Mele (Honolulu),
“Bicicleta”, “Espacio/Espaço Escrito (Badajoz), “Bíblia”, “Saudade”, “Callipolle”,
“La Lupe”(Argentina) “A cidade”, “Petrínea”, “Sílex”, “Colóquio Letras”,
“Velocipédica Fundação”, “Jornal de Poetas e Trovadores”, “A Xanela” (Betanzos),
“Revista 365”, “Laboratório de poéticas”(Brasil), “Revista Decires”
(Argentina), “Botella del Náufrago”(Chile)...
Prefaciou os
livros “O pirata Zig-Zag” de Manuel de Almeida e Sousa, “Fora de portas”
de Carlos Garcia de Castro, “Mansões abandonadas” de José do Carmo
Francisco (Editorial Escrituras), “Estravagários” de Nuno Rebocho e
“Chão de Papel” de Maria Estela Guedes (Apenas Livros Editora).
Nos anos 90
orientou e dirigiu o suplemento literário “Miradouro”, saído no
“Notícias de Elvas”. Co-coordenou “Fanal”, suplemento cultural publicado
mensalmente no semanário alentejano ”O Distrito de Portalegre”, de Março
de 2000 a Julho de 2003.
Organizou, com
Mário Cesariny e C. Martins, a exposição “O Fantástico e o Maravilhoso”
(1984) e, com João Garção, a mostra de mail art “O futebol” (1995).
Concebeu,
realizou e apresentou o programa radiofónico “Mapa de Viagens”, na Rádio
Portalegre (36 emissões) e está representado em antologias de poesia e
pintura. O cantor espanhol Miguel Naharro incluiu-o no álbum “Canciones
lusitanas”.
Até se
aposentar em 2005, foi durante 14 anos o responsável pelo Centro de
Estudos José Régio, na dependência do município de Portalegre.
É membro
honorário da Confraria dos Vinhos de Felgueiras. Em 1992 o município da
sua terra natal atribuiu-lhe o galardão de Cidadão Honorário e, em 2001,
a cidade de Portalegre comemorou os seus 30 anos de actividade cívica e
cultural outorgando-lhe a medalha de prata de Mérito Municipal.
Blog : Ablogando, em:
http://ab-logando.blogspot.pt/ |