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Falamos do amor. Propositadamente. Sexualidade não é necessariamente amor. E amor, embora envolva sempre um corpo, não é necessariamente amor erótico. A linha que procuro traçar é a linha separadora entre a relação que se tenta fazer passar pelo centro do eu, e a relação que se faz existir para dividir e fragmentar o eu para acentuar o seu grau de divisão interior (o que nem sempre é fácil de discernir, pois não é muitas vezes onde parece que está que está o nosso coração). É, tantas vezes uma experiência ou relação aparentemente marginal aquela em que estamos mais inteiros. E outras, que parecem tão centrais, são coisas de superfície... Há a sexualidade ou os amores que se vive para integrar e unir as partes dispersas que nos constituem e há a sexualidade e os amores que se procuram com o fim de fragmentar o eu e a consciência que temos de nós, quando não é possível suportar uma visão integradora de aspectos insuportáveis de nós próprios. |
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