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Revista TriploV
de
Artes, Religiões e Ciências |
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DIDINHO |
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POEMAS - INDEX
Sintinela ka ta durmi
Poeticamente
Semente
Sai Satanás, sai!
Chora,
chora, Mãe Guiné... Era uma vez um povo...
A ponte Pátria minha
Beto meu irmão
Minha terra, meu umbigo...
És mãe Este Natal seria diferente...
Em memória de Valeriano Luiz da Silva |
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Chora, chora Mãe Guiné... |
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Chora, chora Mãe Guiné
lamenta o desentendimento à tua volta
desabafa, chora a perda de todos os teus filhos
dos que se têm digladiado até à morte
dos que morrem naturalmente
dos que morrem por falta de assistência
dos que morrem com fome e à sede
Chora, chora Mãe Guiné
desabafa contra os espíritos satânicos
encarnados nalguns dos teus filhos
tornando-os gananciosos e intolerantes
assassinos de seus próprios irmãos
eles que semeando a morte
certamente e infelizmente
a morte colherão
Chora, chora Mãe Guiné
até que todos os teus filhos se entendam
deixem de se matar
convivam com as suas diferenças
voltem a fazer-te sorrir
pois quem hoje chora
amanhã também sorrirá
Chora, chora Mãe Guiné
porque nós que também somos teus filhos
que muito te amamos
que amamos a todos os nossos irmãos
prometemos-te dias melhores
ainda que hoje, apenas possamos consolar-te
chorando contigo
partilhando infinitamente a tua/nossa dor.
07.06.2009
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DIDINHO (Fernando Casimiro)
http://www.didinho.org/apoesiadefernandocasimiro.htm |
http://senegambia.blogspot.com/ |
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