Não quis jamais sabê-lo
dentro de quantas outras.
Em mim o tinha bem quente,
não me doía além do prazer.
Que me viesse com muitas,
recebia a todas como sendo ele.
Quanto mais dentro metia-se
mas o sabia onde vertê-lo.
Não era só um crime sem regra.
Quando o matei, bem lembro:
jamais havia gozado tanto.
Devia estar com todas em mim,
o olhar delas queimando a pele.
Ele me pegava como se várias,
sendo meu homem em tantas.
E sabia que podia tê-las em mim,
descarnando-me com volúpia,
mesmo enquanto o esfaqueava.
Um homem assim não se perde.
Se nos quer a muitas, nos reunimos
a celebrar o que sempre sonhou. |