[Já oiço o impetuoso
Circular ruído de arrastadas folhas,
E, num vago abrir de olhos, na luz sinto
As amarelidões e palidezes
[Mal] o outono sopra [novamente].
Deixá-lo que assim seja — que me importa?
Como um fresco lençol eu quereria
Puxar sombra e silêncio sobre mim
E dormir — ah, dormir! — num deslizar
Suave e brando para a inconsciência,
Num apagar sentido docemente.
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