venda das raparigas . britiande . portugal . abertura: 2006 |
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TRABALHOS DE UMA LENHADORA |
Primeiro Dia |
No dia 10 de Agosto de 2010 esta Mestre
Lenhadora iniciou os trabalhos de desbravar um caminho intransitável, até
chegar a um campo abandonado, |
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As silvas e os detritos, no chão, impedem a entrada, e o portão está bloqueado. |
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Ao fim de uma hora de trabalho, com a foice, a maior parte das silvas e dos detritos no chão foram removidos e vê-se um belo tapete de heras no chão. Além dele, está o desconhecido. |
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Desobstruído o portão, já pode ser fechado, e
nota-se que as silvas foram removidas. |
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2º Dia |
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3º Dia |
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Não foi dia de azar, sim de sorte.
Conseguiu-se de manhã a ajuda de um companheiro, a quem se pagou pela tabela
em vigor: 5 euros/hora de trabalho. |
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4º Dia |
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Para trás fica uma senda de alguns 200 metros de silvado abatido. |
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A prima Leta deu uma boa ajuda. A notícia de tanto trabalho florestal correu a terra, por isso ficámos a saber que um agricultor, o Carlos, já tinha ido ver as obras, que aprovou. Aurora, a irmã, igualmente agricultora, com a melhor das vontades ofereceu entrada pelo seu campo para o tractor que há de ir abater as silvas dos lados do caminho, e pulverizá-las para não voltarem a nascer. |
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Tomada de posse oficial, ou outra versão de "A terra a quem a trabalhar". |
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A prima Leta, em trabalhos de aperfeiçoamento silvícola, corta com a tesoura as más silvas, deixando algumas com amoras, para depois as comermos. |
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Ora aí está a Mestre Lenhadora, finda a
primeira parte da Grande Obra, que era |
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5º Dia |
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Errata à solene tomada de posse da Nanoquinta da Azenha |
Verdadeiramente aquela tomada de posse foi algo abusiva, se bem que feita
sem má-fé, pois a convicção existia de se ter alcançado a terra desejada
apesar de não prometida. Foi um engano, e destes enganos está o mundo cheio.
Até Colombo se enganou! Então, vê-se nas imagens seguintes que as primas se banqueteiam com uma bela bôla de Lamego, a pretexto de uma inauguração oficial que terá de ser adiada uns dias, até se alcançar o verdadeiro extremo de uma Nanoquinta que ainda está afastada de nós uns centímetros. |
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Desbravados mais uns centímetros de mato
cerrado, vislumbra-se a parede de uma choupana sem telhado, que pode ser a
dos Laranjo. Se for, é só a partir de agora que entramos |
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Posto isso, as primas abancam para a merecida merenda domingueira. |
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A Mestre Lenhadora entre as primas Isaura, atrás, e Anita, em primeiro plano. |
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Para lá do arco e do túnel aberto nas silvas ficam as ruínas da choupana dos Laranjo. |
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De regresso a casa, um pequeno acidente ou bate-cu, sempre dentro das expectativas. |
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Uma bela casa de prima, na fronteira com a Nanoquinta da Azenha. |
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Antes da bela casa, cheia de civilização, esta bela choupana, relíquia de tempos que já não existem. |
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Formas de comunicação pós-modernas, impensáveis no tempo da anterior choupana, em que a mensagem seria até ininteligível. |
6º a 8º Dia |
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