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8ª BIENAL INTERNACIONAL
DO LIVRO DO CEARÁ |
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(Sim, estes foram 3 de entre os poemas que tive ensejo de dizer durante as minhas intervenções na Bienal de Fortaleza. Aqui os deixo aos confrades.) |
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Os passos remotos | ||
O meu pai dorme. O seu nobre semblante Há solidão na casa; e reza-se; E minha mãe passeia além na horta, Está agora tão suave, Há solidão no lar sem reboliço, A pé, por eles vai meu coração. César Vallejo * Eis a porta que range com aquele que entra: como parente estranho que nem era homem Mãos em coisas pequenas só alargam a morte Ai, meus Senhores, funde-se o pressentimento. C. Ronald |
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Wilmar Silva (Brasil), Cristiane Grando (República Dominicana), Amparo Osório (Colômbia) e Nicolau Saião (Portugal), numa sessão de Leituras na Sala Dolor Barreira, Centro de Convenções, Fortaleza, 19 de novembro de 2008. |
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Dois cêntimos de amor | ||
Dois cêntimos, ou seja: quatro escudos Não dá contudo para mandar uma mensagem. Ou nada disto – apenas um suspiro, um resto de respiração? Como findar o poema? Com a mão posta Assim sendo, eu te digo com uma voz antiga Dou-te dos meus rebuçados Com o seu silencio e a sua luz que fulmina. Nicolau Saião, in “Escrita e o seu contrário” |
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VIII BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DO CEARÁ Secretário de Cultura Curadoria Geral Osiel Gomes Dias Junior [CODAC] ● osiel@secult.ce.gov.br |
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Agulha - Revista de Cultura http://www.revista.agulha.nom.br/ |
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