Procurar imagens
     
Procurar textos
 

 

 

 

 


 

 

II BIENAL DE POESIA
SILVES. 2005
:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::RUI MENDES:::::::
 
As portas que Abril abriu
Processo
 

RUI MENDES

Começou a publicar poesia, em 1957, em ANTOLOGIA DE POESIA NOVA, de Coimbra, e recensões literárias, na REPÚBLICA, a 21 de Julho de 1959, com um texto sobre O AMOR EM VISITA, de Herberto Helder, texto esse que tinha sido escrito, em 1958, para o primeiro número do JORNAL DE POESIA (dirigido por Eduíno de Jesus, João Vário e por si) o qual, depois de publicado pela Coimbra Editora, foi proibido pela censura salazarista e mandado destruir.

Em Abril de 1961, fundou, com João Vário e Luís Serrano, a revista de poesia ÊXODO (ver em www.triplov.com) onde se encontram textos de Herberto Helder, Louzã Henriques e poemas dos fundadores. Sobre a revista escreveram Arnaldo Saraiva, Jorge de Sena, Rui Belo, entre outros. ÊXODO depressa se transformou - tempos antes do aparecimento de POESIA 61, em Lisboa - num ponto de referência da nova Poesia Portuguesa. Por razões exógenas (históricas), ÊXODO não passou de um único número. Em 1964, foi-lhe atribuída uma BOLSA PARA JOVENS ESCRITORES, pela,então, Sociedade Portuguesa de Escritores, hoje - APE ( Associação Portuguesa de Escritores), o que lhe veio a permitir viajar ao encontro de outras terras e de outras gentes.

Em 1966, com Manuel Simões, coordenou o livro CANTARES, de José Afonso, agora em 4ª edição na CENTELHA/FORA DO TEXTO, aí incluindo um fragmento de um largo poema seu, como posfácio. As 1ª e 2ª edições foram apreendidas pela censura.

Em 1974 fez parte, como dirigente do Clube de Cinema de Coimbra, da Comissão de Coordenação da Região Centro das Campanhas de Dinamização Cultural do Movimento das Forças Armadas.

Em 1996, com António Arnaut, organizou, para a FORA DO TEXTO, a antologia de poesia, CÂNTICO EM HONRA DE MIGUEL TORGA, na qual está representado com dois poemas.

Textos e poemas seus foram sendo publicados em várias revistas literárias e jornais Cadernos do Meio-Dia, Fenda, Pan, Vértice, Diário de Notícias, Jornal de Notícias, Diário Ilustrado, Planície, etc.

A sua poesia está também impressa nas antologias: HIROXIMA, 1967, VIETNAME, 1970 e POEMABRIL, 1984.

Publicou, em edição de autor, fora de mercado, dois pequenos cadernos de poesia CANTOS e CANÇÃO.

Foi o autor de O Fulgor da Língua - http://www.ofulgordalingua.com/ajuda.html - plataforma de criação, no ciberespaço, do mais longo poema, o estado do mundo, no âmbito de COIMBRA, CAPITAL NACIONAL DA CULTURA 2003.

A moderação deste projecto, histórico e inovador, coube-lhe a si e a António Pedro Pita.

Estudou, nas Escolas Técnicas, Contabilidade e Comércio, vindo, depois, a especializar-se em Gestão de Empresas, actividade profissional que exerce, em regime livre.

Rui Mendes, Poeta e Activista Cultural, nasceu em Coimbra.

SILVES, CAPITAL DA PALAVRA ARDENTE