REVISTA
TRIPLOV
de Artes, Religiões e Ciências
ISSN 2182-147X
NOVA SÉRIE
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Gandapinta : a empresa de Celestino Santos |
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Entre os vários projetos acolhidos por
Alfredo Cunhal Sendim na Herdade do Freixo do Meio, conta-se uma pequena
empresa de criação de galináceos de raças portuguesas. À frente dele
está um jovem, fotógrafo, que resolveu mudar de vida, abandonando a
cidade para se instalar no campo. Tirou os cursos necessários, pois para
cuidar de pintos é preciso dominar técnicas e saber muita coisa. Sobretudo, para
a empresa ser rentável, há que produzir, além dos galináceos, os seus
alimentos. A produção do alimento também requer conhecimentos: não serve qualquer
cereal, e o cereal tem de germinar consoante as fases de vida do
animal, que agora carece de açúcares, depois de proteínas, e por aí
adiante.
Visitámos a Gandapinta, com trezentos animais, entre pintos e frangos de duas das
raças portuguesas: pedreses e castanhas.
O fim da empresa é vender os animais
vivos, que depois passarão ao matadouro, ali mesmo, na Herdade do Freixo
do Meio.
Daqui a uns meses, quando voltarmos,
esperamos que o projeto já esteja noutra fase de desenvolvimento, para
podermos falar de gastronomia, com base em pratos tradicionais
confecionados com frangos nascidos na Herdade, de raças também
tradicionais.
Maria Estela Guedes
Herdade do Freixo do Meio, 22.06.2012 |
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Um nome e um logotipo com muita pinta |
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Celestino Santos mostra um
espécime de galináceo de raça portuguesa a Ana Luísa Janeira |
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Além dos galináceos, é preciso produzir o seu alimento.
Celestino Santos mostra o cereal a germinar, adequado a certo período da
vida dos pintos e não a todos. |
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Galinhas pedreses e castanhas são as duas raças
portuguesas em criação. |
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Os
pintainhos requerem temperatura constante, alimento e água
permanentemente nos bebedouros. |
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Maria Estela Guedes
(1947, Britiande / Portugal). Diretora do Triplov
Membro da Associação Portuguesa de Escritores,
da Sociedade Portuguesa de Autores, do Centro Interdisciplinar da Universidade de Lisboa e do Instituto São Tomás de Aquino. Directora do TriploV.
LIVROS
“Herberto Helder,
Poeta Obscuro”. Moraes Editores, Lisboa, 1979; “SO2” .
Guimarães Editores, Lisboa, 1980; “Eco, Pedras Rolantes”, Ler
Editora, Lisboa, 1983; “Crime no Museu de Philosophia Natural”,
Guimarães Editores, Lisboa, 1984; “Mário de Sá Carneiro”. Editorial
Presença, Lisboa, 1985; “O Lagarto do Âmbar”. Rolim Editora, Lisboa,
1987; “Ernesto de Sousa – Itinerário dos Itinerários”. Galeria
Almada Negreiros, Lisboa, 1987 (colaboração e co-organização); “À
Sombra de Orpheu”. Guimarães Editores e Associação Portuguesa de
Escritores, Lisboa, 1990; “Prof. G. F. Sacarrão”. Lisboa. Museu
Nacional de História Natural-Museu Bocage, 1993; “Carbonários :
Operação Salamandra: Chioglossa lusitanica Bocage, 1864”. Em
colaboração com Nuno Marques Peiriço. Palmela, Contraponto Editora,
1998; “Lápis de Carvão”. Apenas Livros Editora, Lisboa, 2005; “A_maar_gato”.
Lisboa, Editorial Minerva, 2005; “À la Carbonara”. Lisboa, Apenas
Livros Lda, 2007. Em co-autoria com J.-C. Cabanel & Silvio Luis
Benítez Lopez; “A Boba”. Apenas Livros Editora, Lisboa, 2007;
“Tríptico a solo”. São Paulo, Editora Escrituras, 2007; “A poesia na
Óptica da Óptica”. Lisboa, Apenas Livros Lda, 2008; “Chão de papel”.
Apenas Livros Editora, Lisboa. 2009; “Geisers”. Bembibre, Ed.
Incomunidade, 2009; “Quem, às portas de Tebas? – Três artistas
modernos em Portugal”. Editora Arte-Livros, São Paulo, 2010.
“Tango Sebastião”. Apenas Livros Editora, Lisboa. 2010. «A obra ao
rubro de Herberto Helder», São Paulo, Editora Escrituras, 1010;
"Arboreto». São Paulo, Arte-Livros, 2011; "Risco da terra", Lisboa,
Apenas Livros, 2011.
ALGUNS COLECTIVOS
"Poem'arte - nas margens da poesia". III Bienal de
Poesia de Silves, 2008, Câmara Municipal de Silves. Inclui CDRom
homónimo, com poemas ditos pelos elementos do grupo Experiment'arte.
“O reverso do olhar”, Exposição Internacional de Surrealismo Actual.
Coimbra, 2008; “Os dias do amor - Um poema para cada dia do ano”.
Parede, Ministério dos Livros Editores, 2009.
Entrada sobre a Carbonária no Dicionário
Histórico das Ordens e Instituições Afins em Portugal, Lisboa,
Gradiva Editora, 2010. "Munditações", de Carlos Silva, 2011. "Se lo
dijo a la noche", de Juan Carlos Garcia Hoyuelos, 2011; "O
corpo do coração - Horizontes de Amato
Lusitano", 2011.
TEATRO
Multimedia “O
Lagarto do Âmbar, levado à cena em 1987, no ACARTE, Fundação
Calouste Gulbenkian, com direcção de Alberto Lopes e interpretação
de João Grosso, Ângela Pinto e Maria José Camecelha, e cenografia de
Xana; “A Boba”, levado à cena em 2008 no Teatro Experimental de
Cascais, com encenação de Carlos Avilez, cenografia de Fernando
Alvarez e interpretação de Maria Vieira. |
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