O pirilampo, Lampyris noctiluca, não é uma borboleta, sim um escaravelho (Coleoptera). Esta e as outras imagens de insectos pertencem à obra "The Butterfly Vivarium", de H. Noel Humphreys, London, 1858. As borboletas podem ser identificadas pelo nome da gif, basta clicar nelas com o botão direito do rato e ver as propriedades. São as seguintes: Vanessa io, Cerula vinula, Phalaena regia (a cochinilha), Pieris brassicae, Sphinx ligustris, Stauropus fagi, Polymmatus adonis, Polymmatus corydon e Polymmatus alexis (borboleta azul comum). Uma das borboletas azuis tem uma asa de macho e outra de fêmea, é bissexuada. Na página de abertura as imagens representam lagartas e crisálidas. METAMORFOSES Todos os seres sofrem mudanças desde a fecundação do ovo até à idade adulta, mas em certos animais, como os insectos, elas são tão grandes que os juvenis em nada se parecem com os pais. Nas metamorfoses por que passam distinguem-se as fases de larva (ou lagarta), ninfa (ou crisálida) e imago (ou insecto perfeito). Na fase de larva o animal alimenta-se vorazmente e cresce muito, aumentando milhares de vezes o seu peso. Como o revestimento quitinoso do corpo não é elástico, tem de mudar de pele várias vezes. Esta é a fase mais longa, se bem que possa durar minutos, mas a longevidade dos insectos é curta, à escala da vida humana. Alguns mosquitos duram minutos e as borboletas Ephemera também são efémeras, cumprindo todo o seu ciclo de vida - eclosão, desenvolvimento, reprodução - entre o crepúsculo e a madrugada, apenas umas horas. Mas há insectos mais longevos, como as carochas, que vivem até três anos, e a mais longa vida que se conhece entre estes animais é a da rainha das térmitas, que pode ultrapassar os quinze anos. Em geral os machos morrem após a cópula e as fêmeas após a postura, sem chegarem a envelhecer, e não raro elas comem os parceiros depois do acasalamento. A louva-a-deus não espera por isso, e vai devorando o macho enquanto dura a cópula. Na fase de crisálida, em geral o animal permanece imóvel num abrigo. Os abrigos variam, podem ser câmaras no subsolo ou casulos tecidos pelas larvas, como acontece com o bicho-da-seda. A seda é produzida pelas glândulas salivares. É do invólucro ninfal que nasce o insecto perfeito. Nesta fase o insecto não cresce, reproduz-se e morre. Umas borboletas são crepusculares, como as Sphinx; outras, nocturnas, como Bombyx mori, o bicho-da-seda; e outras são diurnas, como as Vanessa, de cores brilhantes e corpo robusto.
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