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VIAGENS, LUGARES
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BRASIL . MINAS GERAIS . OURO PRETO
Ouro Preto e suas repúblicas

Ouro Preto é uma cidade de características bem portuguesas, quer pela arquitetura, quer pelas repúblicas, similares às de Coimbra. São atribuídas aos estudantes pela Universidade, herdeira das instalações da famosa Escola de Minas, um imponente forte militar que domina, com a sua presença, fronteira ao Museu da Inconfidência, a Praça Tiradentes.

Antigo arraial de Vila Rica, situado na região dos diamantes, ouro e outras riquezas minerais, Ouro Preto foi o centro das operações que visaram, no século XVIII, mais precisamente na data da Tomada da Bastilha, uma revolta que pusesse fim à exploração da Coroa portuguesa e desse a independência a Minas Gerais. A revolta não obteve sucesso, ficou conhecida por Inconfidência Mineira, e os cabecilhas foram condenados à morte. Comutadas as penas em desterro para Angola e Moçambique, só o Tiradentes, José Joaquim da Silva Xavier, foi barbaramente castigado. Entre os inconfidentes contam-se José Álvares Maciel, naturalista, ideólogo e iniciador do Tiradentes na maçonaria, e Tomás António Gonzaga, o poeta da «Marília de Dirceu».

República Jardim de Alá e República Sem Destino

República 171, feminina, à direita

República Castelo dos Nobres, à direita

Praça Tiradentes, com a Escola de Minas iluminada. Em baixo, outra perspectiva da Escola de Minas e da cidade,
em manhã de neblina

 
Fachada da igreja de S. Francisco

A jovem que compra pão traz pendurado do ombro um cartaz com a informação «Sou Blackout, bixo da República Utopia». Blackout é o nome atribuído à estudante, pelo qual ficará conhecida pelos colegas. «Bixo» quer dizer que é caloira.

 

República Hospício Loucos por Saias, com pormenor para as armas, as da Escola de Minas - um emblema maçónico, com o martelo, o malhete, e moldura de ramos de acácia.

Desfeita um pouco a névoa, avista-se, ao longe,
o rochedo Itacolumi

Chafariz de Marília, a Marília de Dirceu de Tomás António Gonzaga. Data de 1759 e exibe pormenores decorativos atribuídos a Manuel Francisco Lisboa

«Uma coisa simplesmente bela», como diria Cesário Verde, que não é um ramalhete rubro de papoulas, sim um frondoso arbusto de buganvílias, junto à Escola Estadual Marília de Dirceu e chafariz do mesmo nome.

 

Britiande, 15.12.2010

 

 

 

 

 

 

 


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